Visão Geral
O dólar comercial fechou a sexta-feira (03) com variação de -0,8%, valendo R$5,0725 após ter começado o dia cotado a R$5,1110. O Euro fechou o pregão com variação de -0,5%, valendo R$5,4567 após ter iniciado o dia em R$5,4826.
O dólar iniciou esta segunda-feira (06) cotado a R$5,0725 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4908. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
04h55 – Alemanha – PMI do Setor de Serviços (abr)
05h00 – Zona do Euro – PMI Composto S&P Global (abr)
05h00 – Zona do Euro – PMI Setor de Serviços (abr)
20h00 – Reino Unido – Vendas no Varejo do BRC (abr)
21h30 – Japão – PMI do Setor de Serviços (Abr)
Brasil
08h30 – Ministério da Fazenda – Superávit Orçamentário (mar)
08h30 – Ministério da Fazenda – Dívida Bruta/PIB (mar)
10h00 – S&P – PMI Composto (mar)
11h00 – Balança Comercial (abr)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Na sexta-feira (03), foram divulgados dados sobre emprego nos Estados Unidos. A taxa de desemprego registrou 3,9% em abril, um resultado ligeiramente acima das expectativas, que esperavam 3,8%.
Além disso, o relatório Payroll revelou a criação de 175 mil vagas de emprego não-agrícolas em abril, ficando aquém do consenso de mercado, que esperava a criação de 238 mil vagas.
Estes resultados abaixo do esperado podem indicar um processo de acomodação do crescimento na economia dos EUA. Se os dados dos próximos meses seguirem essa tendência, abre-se espaço para um corte de juros nas próximas reuniões do Federal Reserve.
Além disso, na sexta-feira (03), também foi divulgado o Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto americano, que registrou 51,3 pontos, superando as expectativas do mercado.
Hoje (06), o índice DXY iniciou o dia com relativa estabilidade. Após uma semana positiva para o real, espera-se que a moeda norte-americana perca um pouco de força ao longo do dia.
Real x Euro
Hoje (06), foram divulgados na Zona do Euro os dados referentes ao Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da região. O PMI Composto de abril, divulgado pela S&P, registrou uma pontuação de 51,7.
Este resultado foi ligeiramente acima das expectativas, que apontavam para 51,4, e consideravelmente acima da leitura de março, que estava em 50,3. Este indicador pode ser interpretado como um sinal de otimismo em relação ao futuro da economia europeia.
É possível que este resultado tenha sido influenciado pela expectativa dos gestores de que haverá cortes nas taxas de juros europeias em um futuro próximo, o que tende a estimular a atividade econômica no bloco.
Apesar das preocupações com a inflação, o pronunciamento do presidente do Federal Reserve, no qual praticamente descarta a possibilidade de aumento nas taxas de juros nos EUA, pode ser interpretado como um sinal verde tão aguardado pela Europa.
Nesse contexto, espera-se que a moeda brasileira ganhe um pouco de espaço com relação à moeda europeia.
Seguimos de olho!