O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é um indicador importante de saúde da economia. E há sete anos, o Banco Central Europeu (BCE) tem como meta de inflação uma variação de 2% dos preços, mas não a alcança. Este cenário deve persistir até 2022, segundo projeções do órgão.
Embora o dado prévio do desempenho dos preços no mês de junho, divulgado no dia 30/6, indique alguma aceleração de preços em comparação ao mês de maio, Excluindo os preços voláteis de alimentos e energia, medida chamada de “núcleo da inflação”, os preços desaceleraram 1,1%.
Complementarmente, a taxa de desemprego da Zona do Euro subiu para 7,4% em maio, após ter registrado variação de 7,3% em abril e 7,1% em março. O desemprego para pessoas até 25 anos, importante métrica da força do mercado de trabalho, subiu a 16% em maio.
Basicamente, a economia da Zona do Euro ainda encontra grandes dificuldades para encontrar um caminho sustentável de crescimento, muito embora o IPC possa apontar (ainda que prematuramente) algum sucesso dos estímulos monetários do BCE.
Sob essa perspectiva, o Euro abriu o pregão de segunda-feira (29) cotado a R$ 6,1589. Trata-se de patamar de abertura semanal 3,67% maior do que o registrado em 22 de junho e, cabe registrar, 2,56% maior do que a abertura do pregão de sexta-feira (26).
Por outro lado, na abertura desta sexta-feira (3/7), a cotação foi de R$ 6,0229. Estamos falando, portanto, de uma apreciação do Real frente à moeda europeia de aproximadamente 2,21%. Com relação ao Dólar (EUR/USD), a moeda europeia se fortaleceu aproximadamente 0,09%.
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