Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (29) com variação de -0,7%, a R$5,0812, após ter começado o dia cotado a R$5,1165. O Euro fechou o pregão a R$6,0395, e apresentou variação de -0,3% após ter iniciado o dia em R$6,0606.
A moeda americana iniciou esta sexta-feira (30) cotada a R$5,0773 e o Euro abriu o dia cotado a R$6,0427.
Agenda de hoje
Exterior
Alemanha – Leitura preliminar do PIB (2ºQ)
Zona do Euro – Leitura preliminar do PIB (2ºQ)
Zona do Euro – Índice de preços ao consumidor – preliminar (jul)
México – Leitura preliminar do PIB (2ºQ)
EUA – Gastos pessoais (jun)
EUA – Rendimento pessoal (jun)
EUA – Índice de confiança da Universidade de Michigan (jul)
Colômbia – Decisão de política monetária
China – Índice PMI da indústria de transformação (jul)
Brasil
PNAD contínua – IBGE (mai)
Nota de política fiscal – Banco Central (jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar:
Segundo o Escritório de Análises Econômicas dos Estados Unidos, a inflação de preços das despesas de consumo pessoal aumentou 0,5% no mês de junho, perfazendo uma inflação anual de 4%. Olhando apenas para o núcleo da inflação, medida que exclui os impactos dos preços de energia e alimentação, a inflação anual ficou em 3,5%, acima dos 3,4% registrados nos doze meses encerrados no mês de maio.
O rendimento pessoal voltou a aumentar nos Estados Unidos, depois de duas leituras amplamente negativas, que expressaram a diminuição das medidas de redistribuição de renda no âmbito da pandemia.
No Brasil, o IBGE mostrou que, a despeito de estarmos caminhando, a taxa de desemprego continua em níveis insustentáveis, 14,6%. Essa leitura é relativa ao trimestre móvel encerrado no mês de maio. No trimestre imediatamente anterior, a taxa havia sido de 14,4%. São quase 15 milhões de desocupados e cerca de 5,7 milhões de desalentados.
A tendência diária é de desvalorização da moeda brasileira.
Real x Euro:
Segundo a leitura preliminar do PIB da Zona do Euro, o bloco europeu cresceu em um ritmo mais acelerado do que as estimativas de mercado esperavam. A Eurostat mostrou que, apesar de certa frustração com o crescimento de 1,5% da economia alemã, o número foi fortemente influenciado pelos bons desempenhos das economias da França, Itália, Espanha e Portugal.
Já a leitura preliminar do índice de preços ao consumidor na Zona do Euro mostrou que houve deflação mensal pela primeira vez em 2021. Apesar da inflação ter sido um ponto de alerta para a maioria dos bancos centrais nos últimos meses, a deflação mensal pode ser mais um elemento que aponte para uma eventual desaceleração da retomada econômica na Europa, tal como temos visto nos Estados Unidos e, em alguma medida, na China.
Os indicadores econômicos mistos, somados à lambança da política nacional, devem trazer algum movimento de desvalorização da moeda brasileira.