Na Europa, os desdobramentos da pandemia também trouxeram movimentos bruscos para a moeda e o mercado de capitais brasileiros.
França, Alemanha e Espanha viram os números de novas infecções disparar e alcançar patamares que ainda não tinham sido vistos durante a pandemia.
A grande discussão gira em torno das eventuais necessidades de novas medidas de distanciamento social, como foi feito até aqui.
De um lado, o aumento do número de casos pode sobrecarregar os sistemas de saúde europeus, o que exigiria alguma medida para impedir a propagação do vírus. De outro, existe a possibilidade de a Ômicron representar menor risco de hospitalização se comparada à cepa que era predominante até então, a Delta. Neste último caso, as medidas de isolamento poderiam ser mais brandas ou até mesmo inexistentes.
Para além da pandemia, um indicador chamou a atenção nesta quinta-feira, o número preliminar de inflação na terceira maior economia do bloco econômico europeu, a Espanha.
Segundo a instituição oficial de estatísticas local, a variação de preços ao consumidor alcançou +1,3% em dezembro, perfazendo uma inflação anual de 6,7%, maior patamar desde março de 1992.
Com o avanço da inflação, crescem as apostas de que haja aumento da taxa básica de juros para tentar conter a escalada inflacionária.
Assim, o Euro abriu o pregão de segunda-feira (27) cotado a R$6,4225. Na abertura desta quinta-feira (30), a cotação foi de R$6,4609. Portanto, uma depreciação semanal do real frente à moeda europeia de aproximadamente 0,6%.
Com relação ao dólar, a moeda europeia permaneceu estável, com o dólar cotado a € 0,8823.
Confira no De Olho no Câmbio #154 a relação Real vs Dólar e do Real vs Libra Esterlina.
Aproveite e confira a cotação do dólar hoje e se inscreva em nosso sistema de alertas para ser notificado sobre variações importantes!