Com a confirmação da queda do PIB dos EUA no primeiro trimestre deste ano, os riscos de uma recessão se elevaram sobremaneira. O mundo está apreensivo e as autoridades monetárias estão trabalhando a todo vapor para combater a inflação minimizando o impacto sobre a atividade econômica. Christine Lagarde, do Banco Central Europeu, tem ido a público quase diariamente para falar sobre a situação da Zona do Euro e as perspectivas. No Reino Unido, apesar de dados melhores no primeiro trimestre, a inflação elevada continua deteriorando as perspectivas para o segundo trimestre. Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
O Real parece ter se acalmado esta semana. Apesar de problemas políticos na agenda e dos riscos de recessão no mundo, o Real registrou uma leve apreciação durante a semana e o Dólar se manteve entre os R$5,25 e R$5,30. Por ora, parece-nos pouco provável uma nova reversão desta cotação para patamares inferiores.
O movimento permanece pautado na deterioração das condições econômicas globais, principalmente dos países desenvolvidos. O elemento que deve contribuir para manutenção deste patamar são as decisões para combater a alta dos preços por meio da política fiscal. Isso não está agradando o mercado, que continua projetando inflação elevada para o final de 2022 e 2023.
Na próxima semana, estaremos de olho nas diversas atas de política monetárias dos principais bancos centrais do mundo, com destaque para Fed, BoE e BCE. Além disso, no final da semana conheceremos o IPCA de junho no Brasil e a taxa de desemprego dos EUA referente ao mesmo período.
Seguimos de olho.