Os feriados nos EUA na segunda-feira (5) e no Brasil na quarta-feira (7) não foram suficientes para deixar o mercado mais ameno. Muita coisa rolou e tivemos uma semana com forte movimentação dos ativos. Apesar de qualquer dado econômico relevante, a semana termina marcada pela morte da Rainha Elizabeth II, da Inglaterra. Tendo sido a segunda monarca da história a liderar um país por mais tempo (70 anos), seu reinado foi conturbado e cheio de polêmicas, tanto familiares quanto políticas. Ainda assim, encerra-se uma era. Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
Após uma semana mais leve, o dólar se manteve em torno dos R$5,20, como previmos. O BCE reagiu e elevou fortemente os juros no bloco, enquanto que os dados econômicos da China dão conta de menor pressão por parte dos preços. Apesar de alguma volatilidade, mas sem grande intensidade, a moeda americana perdeu valor esta semana, principalmente em relação ao Euro e a Libra.
Na próxima semana, teremos mais dados econômicos relevantes na agenda e estaremos de olho nos seguintes indicadores:
- Índice de preços ao consumidor (IPC) dos EUA, referente ao mês de agosto, que deve mostrar alguma desaceleração sutil em função dos juros praticados por lá;
- Vendas no varejo e crescimento do setor de serviços no Brasil, ambos referentes ao mês de julho. O varejo registrou queda em junho e esperamos mais uma queda em julho, mas o setor de serviços permanece mais forte – inclusive, foi o principal driver de crescimento no 2º trimestre;
- IBC-Br, o índice de atividade econômica do Banco Central, referente ao mês de julho, considerado a prévia do PIB brasileiro;
- Por fim, estaremos de olho também nos dados de atividade dos EUA e China, ambos referentes a agosto, tanto do varejo quanto da indústria.
Seguimos de olho.