O euro abriu o pregão de segunda-feira (5/set) cotado a R$5,1418. Na abertura desta sexta-feira (9/set), a cotação foi de R$5,2083. Portanto, uma depreciação semanal do Real frente à moeda europeia de aproximadamente 1,29%, mantendo o movimento visto na última semana.
Com relação ao dólar, após a moeda europeia ter perdido força na semana anterior, a cotação do euro na moeda estadunidense reverteu a tendência e passou de US$0,9956 na segunda (5) para US$0,9998 nesta sexta (9), portanto, uma apreciação do Euro de aproximadamente 0,43%.
No bloco, a semana foi um pouco mais intensa, pois além de não ter feriados, a questão climática ainda é um grande problema por lá. O fornecimento de gás russo pelo principal gasoduto que abastece os países do bloco econômico europeu foi desligado sem aviso prévio por conta de problemas técnicos.
Esse problema eleva as tensões no bloco, uma vez que a demanda por energia elétrica cresceu abruptamente por conta de aparelhos elétricos, como ares condicionados, para combater o calor. A possibilidade de um corte permanente tem feito o preço do gás natural subir cerca de 30% na Europa.
Com isso, a inflação voltou a ser o centro das atenções no país e, assim, na quinta-feira (8), o Banco Central Europeu (BCE), em decisão histórica, decidiu elevar a taxa de juros do país em 0,75 pontos percentuais, de 0,5% para 1,25% ao ano.
Após a decisão, a presidente do BCE, Christine Lagarde, ressaltou que a escalada inflacionária é uma grande preocupação, mas que o BCE está determinado a reduzir a taxa de inflação de volta à meta de 2%. Segundo ela, a instituição pretende combater os efeitos do choque atual de energia com a mesma determinação com que lidou com a pandemia.
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