Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (08) com variação de -0,2%, valendo R$5,1493, após ter começado o dia cotado a R$5,1577. O Euro fechou o pregão com variação de 0,4%, a R$5,1877, após ter iniciado o dia em R$5,1674.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (09) cotada a R$5,1493, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,1881.
Agenda de hoje
Exterior
12h30 – EUA – Estoques de petróleo (semanal)
14h00 – EUA – Relatório mensal da produção mundial de grãos
Brasil
09h00 – Pesquisa mensal do comércio (set)
09h00 – Levantamento da safra de grãos (nov)
14h30 – Fluxo cambial (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Depois de três meses consecutivos de queda, o IBGE informou que o volume de vendas do comércio varejista aumentou 1,1% na passagem de agosto para setembro.
O número foi bem mais forte que o esperado pela média do mercado e representa um importante movimento em direção a um PIB positivo no terceiro trimestre deste ano.
Apesar do número positivo, o mercado continua em compasso de espera pelo índice de preços ao consumidor norte-americano, que deve ser divulgado amanhã (10).
Lembrando que uma taxa de inflação mais alta que o esperado pelo mercado reforça a hipótese de que o ciclo de aperto monetário promovido pelo Fed seja ainda mais agudo e duradouro.
O mercado abriu o dia sem direção com elementos políticos domésticos que podem trazer volatilidade à cotação da moeda americana.
Está marcado para hoje (09) o pronunciamento das forças armadas sobre o pleito eleitoral realizado no mês de outubro. A expectativa é de que a mensagem seja ambígua, o que pode dar fôlego às manifestações golpistas que ocorrem pelo país.
Na manhã desta quarta o Dólar avançava sobre a maioria das moedas dos países em desenvolvimento.
Real x Euro
O índice do Dólar, DXY, mostrava força da moeda norte-americana na manhã desta quarta-feira, o que indica certa aversão ao risco dos investidores.
Esse movimento mais cauteloso está ligado ao temor de que as medidas restritivas sejam estendidas na China depois que o governo reportou um aumento importante no número de casos de Covid-19 na cidade de Zhengzhou.
O dados de inflação vindos da China ficaram em linha com as expectativas de mercado, o que poderia abrir caminho para que o banco central local aumentasse o seu poder de fogo para dar ânimo à economia, apesar disso, o temor de novas paralisações no âmbito da política de Covid-zero se sobrepuseram à possibilidade de uma política monetária mais expansionista.
O mercado abriu o dia sem direção e deve ser influenciado por questões políticas no Brasil e pelos desdobramentos da guerra na Ucrânia.
Seguimos de olho.
