Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (09) em estabilidade, valendo R$4,9020, após ter começado o dia cotado a R$4,9009. O Euro fechou o pregão com variação de 0,2% a R$5,3790, após ter iniciado o dia em R$5,3695.
O dólar iniciou esta quinta-feira (10) cotado a R$4,9050 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4065. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
09h30 – EUA – Índice de Preços ao Consumidor (Jul)
09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
Brasil
09h00 – IBGE – Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Jul)
09h00 – IBGE – Pesquisa Mensal de Serviços (Jun)
09h00 – CONAB – 11º Safra de grãos 22/23
10h00 – CNI – Índice de Confiança do Empresário Industrial (Jul)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Nos últimos dois dias, a cotação do dólar em relação ao real manteve-se praticamente constante, em torno do patamar de R$4,90.
Após a decisão do Federal Reserve de retomar o ciclo de alta nas taxas de juros, a economia americana demonstrou alguns sinais de desaceleração, em especial com o resultado do último Payroll, que demonstrou um número de novos empregos inferior ao esperado.
Em virtude de tais resultados, não está claro para o mercado o próximo movimento do Fed. A esperança, porém, é que a divulgação do IPC de julho jogue um pouco de luz acerca do caminho que as taxas de juros, e por consequência o câmbio, devem seguir.
Enquanto isso, a economia brasileira observa o crescimento de 0,2% do setor de serviços em junho. Apesar de um pouco abaixo das expectativas, que situavam-se em torno de 0,4%, o resultado não deve apresentar um impacto tão intenso sobre o real.
Dessa forma, esperamos uma valorização da moeda brasileira ao longo do dia.
Real x Euro
O euro, por sua vez, apresentou uma leve valorização na última quarta-feira (09), em meio à estabilidade do dólar.
O real, que demonstrou uma forte queda após a surpreendente decisão de reduzir a Selic em 0,5%, parece ter encontrado seu novo patamar nas atuais cotações.
Ao mesmo tempo, as taxas de câmbio europeias se mantêm nebulosas em virtude das dúvidas com relação às taxas de juros. A inflação, apesar de ter se estabilizado, continua mais elevada do que as metas do BCE. A economia, porém, segue em um intenso processo de desaceleração.
Assim, esperamos uma valorização da moeda brasileira também frente ao euro.
Seguimos de olho!