Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (02) com variação de -1,6%, valendo R$5,1110 após ter começado o dia cotado a R$5,1940. O Euro fechou o pregão com variação de -1,4%, valendo R$5,4853 após ter iniciado o dia em R$5,5415.
O dólar iniciou esta sexta-feira (03) cotado a R$5,1110 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4853. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
06h00 – Zona do Euro – Taxa de Desemprego (mar)
09h30 – EUA – Ganho médio por hora trabalhada (abr)
09h30 – EUA – Relatório de emprego não-agrícola (Payroll) (abr)
09h30 – EUA – Taxa de Desemprego
10h45 – EUA – PMI do Setor de Serviços (abr)
10h45 – EUA – PMI Composto (abr)
11h00 – EUA – PMI ISM Não-Manufatura
Brasil
05h00 – Fipe – IPC (abr)
08h30 – Bacen – Empréstimos Bancários (mar)
09h00 – IBGE – Produção Industrial (mar)
11h00 – Balança Comercial
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Ontem (02), testemunhamos uma reversão na tendência de valorização do dólar em relação ao real, que havia ganhado força desde a terça-feira (30). A divisa americana finalizou o pregão cotada a R$5,11.
Grande parte dessa normalização na cotação da moeda americana se deveu às declarações de Powell na quarta-feira (1). O presidente do Federal Reserve afastou a perspectiva de aumento nas taxas de juros nos Estados Unidos, tranquilizando os mercados que estavam precificando essa possibilidade. No entanto, ele permaneceu cauteloso em relação a novos cortes, enfatizando o objetivo de manter a inflação dentro da meta.
Hoje (03), os investidores estão de olho nos dados de emprego do relatório Payroll, bem como na taxa de desemprego de abril nos EUA. Um relatório Payroll acima das expectativas e uma taxa de desemprego baixa tendem a reforçar a percepção de uma economia robusta e resiliente.
Com isso, o mercado começa o dia sem uma direção clara, aguardando mais informações que ainda serão disponibilizadas.
Real x Euro
Da mesma forma que nos EUA, a sexta-feira (03) na Zona do Euro é marcada por indicadores do mercado de trabalho.
A taxa de desemprego no bloco europeu permaneceu estável, em 6,5%. O resultado de março representa uma das menores taxas históricas de desocupação, a despeito do arrefecimento econômico visto nos últimos meses.
O ambiente de altas taxas de juros torna improvável que a atividade cresça de maneira significativa no primeiro semestre de 2024.
Por outro lado, o tom menos agressivo do Federal Reserve contribuiu para a queda na cotação do euro; embora não se vislumbre um corte de juros pelo FED, há indicações de que o BCE o faça em breve.
Dessa forma, esperamos que a divisa europeia também permaneça estável até que os números do mercado de trabalho americano sejam divulgados.
Seguimos de olho!