Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (08) com variação de 0,9%, valendo R$5,5366, após ter começado o dia cotado a R$5,4886. O euro fechou o pregão com variação de 0,8%, valendo R$6,0786 após ter iniciado o dia em R$6,0298.
O dólar iniciou esta quarta-feira (09) cotado a R$5,5365 e o euro abriu o dia cotado a R$6,0787. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
15h00 – EUA – Divulgação da ata do FOMC
Brasil
05h00 – FIPE: IPC (semanal)
08h00 – FGV: IGP-M (1ª prévia) (out)
09h00 – IBGE: IPCA (set)
14h30 – BCB: Índice Commodities Brasil (set)
14h30 – BCB: Fluxo Cambial (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
O dólar voltou a se valorizar frente à maioria das moedas internacionais após as divulgações desta terça-feira (08). Dados do Fed de Atlanta indicam que a economia dos EUA deve crescer cerca de 3,2% em termos anualizados. Essa nova estimativa reflete um forte crescimento em comparação à previsão anterior de 2,5% para o terceiro trimestre. Caso se confirme, o crescimento de 3,2% representaria uma aceleração em relação ao segundo trimestre, quando a economia americana expandiu 3,0% nos mesmos termos.
Hoje, a agenda econômica no Brasil está repleta de indicadores de inflação. O Fipe divulga seu índice semanal de inflação para a primeira semana de outubro, seguido pela primeira prévia do IGP-M de outubro, às 8h00, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e, às 9h00, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentará o IPCA de setembro.
Com base nos últimos dados, como o IGP-DI de setembro e o IPC-S da FGV, espera-se uma aceleração contínua nos preços ao consumidor. A inflação crescente, detectada por diversos indicadores, deve aumentar a volatilidade no mercado cambial, à medida que cresce a expectativa de que o Copom adote um aumento mais agressivo de 0,50% na taxa de juros em sua próxima reunião, em novembro.
Diante disso, o mercado deve abrir sem direção, à espera dos dados de inflação domésticos.
Real x Euro
Na Europa, o dia deve ser pouco agitado em termos de divulgação de indicadores macroeconômicos. No entanto, o mercado respira com certo alívio após a incipiente recuperação da produção industrial da Alemanha.
Dados preliminares da Destatis revelaram que a produção industrial cresceu 2,9% em agosto, após uma queda de 2,9% em julho. Apesar dessa recuperação pontual, o país ainda registra um recuo significativo na comparação anual, refletindo o cenário de deterioração das condições econômicas na Europa como um todo.
Além disso, de acordo com a própria Destatis, a recuperação industrial está concentrada principalmente em setores intensivos em energia, o que pode estar relacionado ao risco de uma nova escassez de insumos energéticos.
O mercado deve abrir o dia sem direção, e a cotação do euro em relação ao real pode ser influenciada tanto pelos dados de inflação domésticos quanto pelo conteúdo da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (FOMC).
Seguimos de olho!