Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (17) com variação de -0,7%, valendo R$6,1048, após ter começado o dia cotado a R$6,1464. O euro fechou o pregão com variação de -0,9%, valendo R$6,4033 após ter iniciado o dia em R$6,4628.
O dólar iniciou esta quarta-feira (18) cotado a R$6,1047 e o euro abriu o dia cotado a R$6,4062. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
04h00 – Reino Unido – IPC (nov)
07h00 – Zona do Euro – IPC (nov)
12h30 – EUA – GDPNow do Fed de Atlanta (Q4)
16h00 – EUA – Taxa de juros (dez)
Brasil
11h30 – Bacen: oferta até 15 mil contratos de swap (US$ 750 milhões), em rolagem
14h30 – Bacen: Fluxo cambial estrangeiro (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Nesta quarta-feira, 18, o cenário político e econômico está em foco com avanços importantes no Brasil e expectativa por decisões nos Estados Unidos. O Congresso Nacional aprovou ontem (17) o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária, um marco no esforço para modernizar o sistema tributário brasileiro.
Além disso, a Câmara aprovou o primeiro projeto do pacote fiscal, enquanto outras duas propostas estão previstas para votação hoje. Entre elas, destaca-se a que limita a valorização real do salário mínimo a 2,5% e endurece as regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que traz medidas complementares ao ajuste fiscal.
Nos Estados Unidos, as atenções se voltam para a decisão sobre a taxa de juros, com expectativa de uma redução de 0,25 ponto percentual, levando-a para 4,50%.
O mercado cambial iniciou o dia sem direção definida, refletindo a cautela dos investidores que aguardam os desdobramentos das votações no Congresso brasileiro e a decisão de política monetária nos Estados Unidos.
Real x Euro
Nesta quarta-feira, 18, dados de inflação foram destaque na Europa, com números do Reino Unido e da Zona do Euro trazendo sinais contrastantes. No Reino Unido, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta mensal de 0,1% em novembro, levando o acumulado em 12 meses a 2,6%.
Já na Zona do Euro, o IPC apresentou queda de 0,3% no mesmo mês, com a inflação anual desacelerando para 2,3%. Os resultados reforçam a percepção de pressões inflacionárias mais brandas no bloco europeu, enquanto o Reino Unido ainda enfrenta desafios moderados no controle de preços.
O mercado de câmbio abriu o dia sem direção, refletindo a cautela dos investidores. As atenções estão voltadas para a decisão de juros nos Estados Unidos, que pode sinalizar os rumos da política monetária global, e para os desdobramentos das discussões sobre o ajuste fiscal no Brasil, que seguem influenciando o comportamento dos ativos locais.
Seguimos de olho!