O dólar hoje abriu esta segunda-feira (03) em R$5,8440, após ter atingido a mínima de R$5,8106 durante a última sexta-feira (31). O dólar fechou o dia (31) em baixa, marcando R$5,8410. Apesar da desvalorização até sexta-feira, durante o final de semana o dólar disparou e alcançou seu maior nível em três semanas no mercado global. O avanço veio após Donald Trump cumprir sua promessa de adotar novas tarifas comerciais, aumentando a busca de investidores por ativos considerados mais seguros.
Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real
O presidente dos EUA confirmou tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México, além de uma taxa adicional de 10% sobre produtos chineses. Segundo Trump, a medida é necessária para frear a imigração ilegal e o tráfico de drogas, reforçando sua postura protecionista. Com isso, o Índice Dólar (DXY), saltou cerca de 1% no final de semana, chegando a 109,80 pontos, seu maior patamar desde o início do mês.
Dólar hoje
O dólar hoje deve iniciar o pregão em alta. As medidas protecionistas de Trump devem gerar maior incerteza no mercado e valorizar a divisa americana.
Dólar Comercial
- Compra: R$5,8435
- Venda: R$5,8445
Dólar turismo
- Compra: R$5,889
- Venda: R$6,069
Atualização: 03 de fevereiro às 08h30
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.
Desempenho da Bolsa Brasileira
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (31) com queda de 0,61%, fechando o dia aos 126.134 pontos. A confirmação de que os Estados Unidos aplicarão tarifas sobre produtos do relativo otimismo que marcava as primeiras horas do pregão de sexta-feira (31). As tarifas de 25% para ambos os países entraram em vigor no primeiro dia do mês, reforçando a postura protecionista da Casa Branca.
No Brasil, a Petrobras seguiu na contramão da queda do petróleo e registrou alta entre 0,68% (PETR3) e 0,80% (PETR4). O avanço veio após a estatal anunciar um reajuste de 6,28% no preço do diesel e de 8% no querosene de aviação. O aumento foi bem recebido pelo mercado, já que sinaliza um compromisso da companhia em manter os preços alinhados às cotações internacionais.
Expectativas para março
O câmbio brasileiro mantém estabilidade, sustentado pela forte arrecadação de dezembro, que garantiu um déficit primário de apenas 0,1% do PIB, dentro da meta fiscal. Todavia, a situação está longe de ser controlada: o mercado segue pressionando o Governo por novas medidas de corte de gastos e além disso, a alta de juros deve começar a impactar o nível de atividade no segundo trimestre.
No cenário externo, as recentes tarifas impostas pelos EUA sobre importações do México, Canadá e China geraram turbulências nos mercados no início de fevereiro, e a tendência é que as tensões persistam. Caso Trump continue ampliando medidas protecionistas, as bolsas podem enfrentar novas quedas, enquanto o dólar tende a se fortalecer globalmente, pressionando o real.