Visão Geral
O dólar comercial fechou a última sexta-feira (06) com variação de +1,1%, valendo R$5,0795, após ter começado o dia cotado a R$5,0256. O Euro fechou o pregão com variação de +1,1%, a R$5,3583, após ter iniciado o dia em R$5,2978.
A moeda americana iniciou esta segunda-feira (09) cotada a R$5,0784, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3592.
Agenda de hoje
Exterior
00h00 – China – Balança comercial (abr)
05h30 – Zona do Euro – Confiança do investidor (mai)
Brasil
08h00 – Índice de preços ao consumidor (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A moeda norte-americana continuou avançando sobre as principais moedas globais depois que o relatório de emprego, divulgado na última sexta-feira, mostrou que, a despeito do resultado negativo do PIB dos Estados Unidos no primeiro trimestre, o mercado de trabalho continua em sólida recuperação. Essa recuperação pode trazer, de fato, a necessidade de aumentos mais robustos nos juros norte-americanos.
A moeda brasileira abriu o dia com forte desvalorização refletindo, além da temperatura da economia americana, o aumento das tensões no leste europeu e o aumento da instabilidade política em âmbito doméstico.
Na China, o superávit comercial surpreendeu positivamente, mas por conta de uma diminuição no volume de importações, que reflete, principalmente, uma diminuição no ritmo econômico por lá.
A tendência do dia é de desvalorização da moeda brasileira.
Real x Euro
Em dia de agenda fraca de indicadores econômicos na Europa, pesam sobre o valor do euro, a guerra na Ucrânia e a instabilidade política brasileira.
Hoje é comemorado na Rússia o Dia da Vitória, dia em que o exército vermelho derrotou o exército alemão. Diante da aproximação do evento, Putin subiu o tom e disse que a Rússia varrerá o nazismo da Ucrânia, tal como fez com a Alemanha, em 1945.
Já são dez semanas de conflito com temores crescentes em relação ao uso de armamento nuclear e químico, além da escalada para um conflito mundial.
No Brasil, a aproximação das forças armadas no pleito eleitoral também soam como ameaça à democracia. O presidente brasileiro voltou ao modus operandi de meses atrás com ataques aos demais poderes e à forma como são feitas as eleições no país.
Neste contexto, espera-se por nova desvalorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.