Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (23) com variação de +0,2%, a R$4,9667, após ter começado o dia cotado a R$4,9577. O Euro fechou o pregão a R$5,9228, e apresentou estabilidade após ter iniciado o dia em R$5,9204.
A moeda americana iniciou esta quinta-feira (24) cotada a R$4,9713 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,9247.
Agenda de hoje
Exterior
Alemanha – Pesquisa de Sentimento Econômico IFO (jun)
Reino Unido – Decisão de política monetária
EUA – Leitura final do PIB (1ºQ)
EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego semanal
EUA – Pedidos de bens durávei (mai)
México – Decisão de política monetária
Brasil
Sondagem do consumidor – FGV (jun)
Relatório Trimestral de Inflação – Banco Central
Perspectiva para o dia
Real x Dólar:
A despeito da mácula deixada no governo pelo ex-ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, que agora passa a ser duplamente investigado, o dólar deve continuar perdendo valor em relação a moeda brasileira em função da melhora do nível de atividade econômica vistas na Europa e nos Estados Unidos.
Segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, os novos pedidos de seguro-desemprego alcançaram 411 mil na última semana, acima dos 380 mil esperados pelo consenso de mercado e um pouco abaixo do último registro semanal, 418 mil.
Os pedidos de bens duráveis e de capital também vieram abaixo do esperado, com o núcleo de bens de capital tendo registrado a primeira queda mensal em três leituras. Apesar de algumas frustrações em relação aos indicadores norte-americanos, a tendência diária é de valorização do real.
Real x Euro:
Segundo a Institute for Economic Research (IFO), o índice que mede a percepção dos empresários em relação à situação atual da economia alcançou o maior nível desde junho de 2019 na Alemanha. O índice que mede as expectativas dos empresários para os próximos meses, alcançou o nível mais elevado desde março de 2018.
O mesmo movimento pôde ser visto na Bélgica, com a divulgação do índice de clima de negócios, disponibilizado pelo banco central do país.
Segundo o National Bank of Belgium, o clima de negócios relativos ao mês de junho é o maior de toda a série histórica, iniciada em 1980.
Enquanto isso, o Bank of England decidiu manter inalterada a taxa básica de juros em +0,1%, usando o mesmo argumento do Federal Reserve, de que o aumento da inflação tem caráter transitório e auto-ajustável, que dispensaria, portanto, o uso de uma política monetária restritiva (aumento dos juros) neste momento. A tendência diária é de valorização do real.