Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (05) com variação de +1,2%, valendo R$5,3876, após ter começado o dia cotado a R$5,3220. O Euro fechou o pregão com variação de -0,3%, a R$5,5310, após ter iniciado o dia em R$5,5493.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (06) cotada a R$5,3981, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5427.
Agenda de hoje
Exterior
03h00 – Alemanha – Encomendas à indústria (mai)
06h00 – Zona do Euro – Vendas no varejo (mai)
10h30 – EUA – PMI composto (jun)
15h00 – EUA – Ata da reunião do FOMC – FED
17h30 – EUA – Estoque de petróleo bruto (semanal)
Brasil
08h00 – Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
O mercado abriu o dia à espera da ata da última reunião do FOMC, nos Estados Unidos. Espera-se que o documento traga elementos que permitam estimar com mais clareza os próximos passos do banco central norte-amerciano.
Os sinais são mistos porque, se por um lado pesa sobre o FED a responsabilidade de controlar a inflação mais alta em 40 anos, por outro, o risco de uma recessão mais aguda e mais prolongada, provocada exatamente pelos esforços de controle da inflação, acabam trazendo cautela adicional aos bancos centrais dos países desenvolvidos.
Os preços das commodities continuam convergindo para patamares mais baixos à medida que se materializam os elementos que indicam uma crise econômica em 2023.
O preço do barril de petróleo parece ter encontrado estabilidade abaixo dos US$100,00 depois de dados de PMI especialmente mais baixos que os verificados na leitura de maio.
A tendência do dia é de desvalorização da moeda brasileira.
Real x Euro
Dados da Eurostat, órgão oficial de estatísticas da União Europeia, indicam que as vendas no comércio varejista da Zona do Euro cresceram menos que o esperado no mês de maio, +0,2%.
O número não foi muito bem recebido porque, além da frustração das expectativas, o crescimento na margem parece muito fraco após uma queda importante do indicador em abril.
Já as encomendas à indústria alemã aumentaram ligeiramente na margem em maio depois de contrair 1,8% em abril.
A tendência do dia é de desvalorização do real.
Seguimos de olho.