A economia dos EUA continua forte e isso abre caminho para o FED aumentar ainda mais os juros no país

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (14) com variação de +1,0%, valendo R$5,4362, após ter começado o dia cotado a R$5,3838. O Euro fechou o pregão com variação de +0,6%, a R$5,4464, após ter iniciado o dia em R$5,4155.

A moeda americana iniciou esta sexta-feira (15) cotada a R$5,4362, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4464.

Agenda de hoje

Exterior

06h00 – Zona do Euro – Balança Comercial (mai)

09h30 – EUA – Vendas no Varejo (jun)

09h30 – EUA – Índice Empire Manufacturing de atividade (jul)

10h15 – EUA – Produção industrial (jun)

11h00 – EUA – Índice de confiança da Universidade de Michigan (jul)

Brasil

10h00 – Sondagem Industrial (jun)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A economia chinesa recuou 2,6% no segundo trimestre do ano, uma queda mais pronunciada que a estimada pelo mercado, que esperava por contração de apenas 1,5%.

A produção industrial chinesa relativa ao mês de junho apresentou expansão de 3,9% em termos anuais, o percentual é apenas marginalmente inferior ao que havia sido projetado pelo mercado, enquanto a venda no comércio varejista mostrou robustez ao mostrar crescimento anual de 3,1% no mês passado.

Dados da produção industrial e do comércio varejista mostram que a China saiu mais fortalecida do segundo trimestre do que entrou, no entanto, novos surtos de contaminação por Sars Cov 2 colocam em risco o movimento de retomada.

Nos Estados Unidos as notícias são boas, mas nem tanto assim. O comércio varejista apresentou expansão de 1,0% em junho, ante recuo de 0,1% registrado em maio. Apesar do número mostrar a força da maior economia do mundo, isso significa que o FED deve mesmo apertar ainda mais as condições monetárias do país.

Depois das divulgações do IPC e do IPP de junho, existe a possibilidade de o FED executar um aumento de 1,0% na taxa de juros na próxima reunião do FOMC, no final deste mês.

A tendência do dia é de desvalorização do real.

Real x Euro

A Europa continua vendo o derretimento do Euro à medida que a reunião do FED se aproxima e crescem os temores de que os aumentos nas taxas de juros sejam mais fortes e mais distendidas do que o mercado havia previsto inicialmente.

As taxas de juros de longo prazo continuam sendo um problema entre os membros da Zona do Euro e já se fala em uma nova crise da dívida pública associada às questões de desaceleração econômica.

A tendência do dia é de desvalorização do real.

Seguimos de olho.

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