Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (16) com variação de +0,9%, valendo R$5,1464, após ter começado o dia cotado a R$5,0985. O Euro fechou o pregão com variação de +1,0%, a R$5,2331, após ter iniciado o dia em R$5,1805.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (17) cotada a R$5,1455, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2327.
Agenda de hoje
Exterior
03h00 – Reino Unido – Inflação dos preços ao consumidor (jul)
03h00 – Reino Unido – Índice de preços ao produtor (jul)
11h00 – EUA – Vagas estaduais e rotatividade de mão de obra
15h00- EUA – Atas do FOMC Reunião
Sem horário definido – Europa – Estimativa instantânea do PIB e emprego (2T2022)
Sem horário definido – Europa – Registro de empresas e índice de falências (2T2022)
Brasil
08h00 – IPC-S Capitais IBRE/FGV (2ª quadrissemana de agosto)
08h00 – IGP-10 e os componentes (agosto)
08h00 – ICOMEX (julho)
10h00 – sondagem industrial da construção da CNI (agosto)
16h00 – Reunião da CMN
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A moeda brasileira deve perder valor em relação ao dólar em função de diversos problemas conhecidos há poucas horas nesta quarta-feira.
Na China, por exemplo, o governo decidiu fazer um racionamento de energia depois que uma onda de calor tomou o país. Esse racionamento de energia interrompe, momentaneamente, a produção em 20 empresas de siderurgia.
Soma-se aos problemas energéticos da China, a expectativa de divulgação da ata do FOMC, o comitê de política monetária do banco central norte-americano. O mercado espera por pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária local e a aposta, até este momento, é de que o Fed suba os juros em, pelo menos, 0,5% em setembro.
A tendência do dia é de desvalorização do real, em um pregão que deve ser marcado por forte volatilidade no mercado de câmbio.
Real x Euro
Na Europa, os problemas hídricos continuam na ordem do dia mesmo depois que o órgão oficial de estatísticas do Reino Unido informou que a inflação local chegou ao nível mais elevado em cerca de 40 anos.
Só em julho a variação foi de +0,6%, acima das expectativas de mercado, que esperavam por variação mensal de +0,4%. Com o resultado divulgado este mês, a variação anual chegou a 10,1%, percentual equivalente ao IPCA brasileiro nos mesmos termos.
Além do índice de preços ao consumidor, os preços aos produtores industriais também saltaram em julho, +1,6%, perfazendo uma variação acumulada em 12 meses de 17,1%.
O Bank of England certamente terá de dar uma resposta mais forte na próxima reunião de política monetária. A grande dúvida é saber se o BoE terá condições de subir os juros mais rapidamente considerando que a economia do Reino Unido já mostrou recuo no PIB do segundo trimestre e o próprio banco espera por uma recessão prolongada no ano que vem.
A tendência do dia é de desvalorização do real.
Seguimos de olho.