O acordo comercial entre China e Estados Unidos está prestes a ser assinado, mas fala dura do presidente Trump causou rebuliço no mercado internacional. No Brasil, clima é de expectativa pelas reuniões dos BRICS e o que pode sair das conversas.
Bom dia Brasil!
Bom, ontem foi um dia muito positivo nos Estados Unidos e negativo aqui. Lá bateu máximas históricas mas aqui foi contaminado por essa maluquice, essa bagunça que está acontecendo lá no Chile, povo na rua. Contaminou Peru, Colômbia e outras moedas como [a do] México, contaminou todo mundo.
Aqui o dólar disparou e a bolsa caiu com força.
Hoje de manhã o assunto é outro: nosso amigo Trump disse que mesmo que ele esteja a ponto de chegar num acordo comercial do trade war com a China, se não chegar ele vai aumentar muito as tarifas, substancialmente. E disse mais, disse ‘olha, eu posso inclusive aumentar de outros parceiros como por exemplo a Europa‘. Hoje ele vai decidir sobre as montadoras na Europa, o que ele vai fazer.
Aí está derretendo tudo, a bolsa americana está caindo 0,5%. A [bolsa] da Europa na média cai quase 1%, cai 0,9% na Europa na média. É forte essa queda, tá? Vamos ficar de olho nisso.
Hong Kong está um caos hoje de manhã, ficar de olho em Hong Kong também.
Aqui vamos ter as reuniões dos BRICS em Brasília, e nosso presidente Jair Bolsonaro vai se reunir com o Xi Jinping, presidente da China.
Bons negócios, boa sorte!
Eu sou Pablo e vamos lá.
Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.
Foto: Isac Nóbrega/Agência Brasil