Visão Geral
O dólar comercial fechou a segunda-feira (13) com variação de +2,7%, valendo R$5,1151, após ter começado o dia cotado a R$4,9809. O Euro fechou o pregão com variação de +1,6%, a R$5,3241, após ter iniciado o dia em R$5,2385.
A moeda americana iniciou esta terça-feira (14) cotada a R$5,1080, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3168.
Agenda de hoje
Exterior
03h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (mai)
06h00 – Alemanha – Índice de expectativas econômicas ZEW (jun)
09h30 – EUA – Índice de preços ao produtor (mai)
16h00 – Argentina – Índice de preços ao consumidor (mai)
17h30 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
23h00 – EUA – Primeiro dia de reunião do FOMC – FED
23h00 – China – Produção industrial (mai)
23h00 – China – Taxa de desemprego (mai)
23h00 – China – Vendas no varejo (mai)
Brasil
09h00 – Pesquisa mensal de serviços (abr)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
As portas se abriram para a possibilidade de aumento de 0,75% na taxa básica de juros norte-americana depois que o indicador oficial de inflação do país surpreendeu o mercado ao apresentar variação de 1,0% em maio.
A possibilidade de o FED realizar o maior ajuste em uma única reunião desde 1994 tem trazido instabilidade aos mercados financeiros e de câmbio. A moeda brasileira, por exemplo, já perdeu mais de 8% do seu valor em relação ao dólar, só no mês de junho.
No Brasil, o IBGE deve mostrar novo aumento do volume de vendas do setor de serviços em abril, corroborando com os números antecedentes da S&P Global, que mostraram forte incremento na pesquisa de PMI para o mês.
O mercado abre o dia com tendência de desvalorização da moeda brasileira.
Real x Euro
Dados da Destatis mostraram que a inflação também não está para brincadeira na Europa. Segundo o órgão oficial de estatísticas da Alemanha, a inflação ao consumidor aumentou 0,9% em maio, confirmando os números provisórios divulgados dias antes.
A confirmação de uma inflação anual em 7,9% é devastadora para a economia europeia e deve obrigar o BCE a finalmente conduzir uma política monetária de normalização, depois de tantos anos sob o regime de quantitative easing.
Essa é a inflação mais alta na Alemanha desde 1973, quando o país atravessava os efeitos inflacionários do primeiro choque do petróleo.
Diante da persistência inflacionária e de uma eventual atuação do BCE no próximo mês, a tendência do dia é de desvalorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.