Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (28) com variação de +0,8%, valendo R$5,2680, após ter começado o dia cotado a R$5,2270. O Euro fechou o pregão com variação de +0,2%, a R$5,5428, após ter iniciado o dia em R$5,5322.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (29) cotada a R$5,2697, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5448.
Agenda de hoje
Exterior
04h45 – Zona do Euro – Discurso Luis de Guindo, vice-presidente do BCE
09h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (jun)
09h30 – EUA – leitura final do PIB (1ºQ)
09h30 – EUA – Índice de preços de gastos com consumo (jun)
11h30 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
22h30 – China – PMI composto (jun)
Brasil
08h00 – IGP-M (jun)
08h00 – Confiança do comércio (jun)
08h00 – Confiança dos serviços (jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A coisa não vai muito bem nos Estados Unidos depois que o Escritório de Análises Econômicas publicou a terceira e última leitura do PIB norte-americano relativo ao primeiro trimestre.
Segundo o órgão, a variação trimestral anualizada foi negativa em 1,6%. A terceira e definitiva publicação, mostrou nova revisão para baixo, depois que a segunda leitura havia revisto a queda de 1,4% para 1,5%.
No Brasil, o IGP-M continua sob relativo controle mesmo diante de um movimento importante de desvalorização da moeda local.
Os índices de confiança dos empresários do comércio varejista e do setor de serviços como um todo, mostraram ligeira melhora no mês de junho, no que pode ser um dos últimos suspiros até que a economia brasileira aponte para um movimento de perda de tração econômica mais importante.
O mercado abre o dia sem direção à espera dos desdobramentos políticos e fiscais domésticos.
Real x Euro
Dados da Destatis mostraram que houve forte desaceleração da inflação na Alemanha em junho. Segundo o órgão oficial de estatísticas do local, a variação na margem foi de 0,1%, o que provocou uma desaceleração da inflação medida em 12 meses, de 7,9% em maio para 7,6% em junho.
Apesar do arrefecimento da inflação na Alemanha, é importante considerar que o efeito foi promovido pela redução pontual no preço dos combustíveis, em função de uma ação direta de corte de impostos por parte do governo.
Na Espanha, onde as ações do Estado ainda não se fizeram presentes, a inflação mensal de junho foi de 1,8%, o que fez a inflação anual elevar-se de 8,7% em maio para 10,2% este mês.
Dados mistos vindos da Espanha e da Alemanha devem pressionar ainda mais os dirigentes do Banco Central Europeu a dar respostas mais contundentes em relação ao controle da inflação no continente.
A tendência do dia é de desvalorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.