Um apagão cibernético, desencadeado por uma falha na atualização do sistema Falcon da empresa de segurança CrowdStrike, presente em algumas máquinas Windows, paralisou muitos serviços em todo o mundo nesta sexta-feira, 19 de julho de 2024. A pane afetou os voos nos Estados Unidos, interrompeu as transmissões de televisão no Reino Unido e perturbou as telecomunicações na Austrália, além de provocar problemas em bancos no Brasil.
Neste artigo, você descobrirá como uma falha técnica na plataforma CrowdStrike desencadeou uma cascata de interrupções em diversos setores críticos globalmente, incluindo transporte, finanças e telecomunicações. Acompanhe a leitura!
Apagão cibernético afeta serviços ao redor do mundo por falha no CrowdStrike
Um apagão cibernético ocorreu nesta manhã de sexta-feira, 19 de julho de 2024, causado por uma falha na plataforma da CrowdStrike, empresa de segurança cibernética com atuação global. A interrupção afetou diversos serviços ao redor do mundo, incluindo aeroportos, redes de televisão e bolsas de valores. O incidente originou-se de uma falha na atualização do sistema Falcon, ferramenta de detecção invasões da CrowdStrike, e gerou atrasos e cancelamentos em voos internacionais, além de interromper operações de companhias aéreas e bancos.
A Microsoft confirmou que a causa da pane foi resolvida, porém, alguns aplicativos do Office 365 e outros serviços continuam impactados. Autoridades de cibersegurança na Austrália e outros países estão monitorando a situação, que também afetou sistemas de emergência e o acesso a serviços bancários e televisivos. Grandes eventos, como as Olimpíadas em Paris, estão sob risco de atrasos devido ao problema. A CrowdStrike já se pronunciou, pedindo desculpas pelo inconveniente causado globalmente.
O que é CrowdStrike?
A CrowdStrike é uma empresa de segurança cibernética com operação global, que fornece inteligência de ameaças e segurança. Sua plataforma principal, Falcon, é uma ferramenta de detecção e resposta de endpoint, projetada para monitorar computadores e detectar invasões ou ações de hackers, além de responder a essas ameaças.
Apagão cibernético por falha do CrowdStrike ocasionou “Tela Azul da morte” em Windows da Microsft
O apagão cibernético global, causado por uma falha em uma atualização de software da CrowdStrike, resultou em múltiplos sistemas exibindo a “tela azul da morte” (Blue Screen of Death – BSOD) em sistemas operacionais Windows. Este erro, notório por sua tela azul característica, indica um grave problema de sistema que impede o Windows de operar de forma segura, levando a um desligamento forçado para evitar danos maiores.
A “tela azul da morte” é geralmente desencadeada por falhas críticas de software ou hardware. No contexto deste apagão, o problema foi associado especificamente a um bug no sensor Falcon da CrowdStrike, uma ferramenta de segurança amplamente utilizada. Este bug afetou computadores em várias regiões, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Índia e Brasil.
Para resolver o erro da “tela azul”, os usuários devem realizar diagnósticos para verificar a integridade do hardware e atualizar drivers, podendo até necessitar de uma reinstalação do sistema operacional caso o problema persista. A CrowdStrike reconheceu a falha e está trabalhando para corrigir o problema que levou ao apagão e aos subsequentes transtornos globais.
O problema do apagão cibernético já foi resolvido?
Sim, o problema que causou o apagão cibernético foi corrigido pela Microsoft, porém ainda existem impactos residuais afetando alguns aplicativos do Office 365 e outros serviços.
Bradesco fica fora do ar após apagão cibernético
O Bradesco enfrentou interrupções em seus serviços digitais devido ao apagão cibernético global que ocorreu nesta sexta-feira, 19 de julho de 2024. O incidente, desencadeado por uma falha na atualização do software da CrowdStrike, impactou diretamente os sistemas dos canais digitais do banco, causando indisponibilidade de serviços nesta manhã. Usuários relataram problemas no acesso aos serviços bancários online e pelos aplicativos, com notificações de erros aumentando após às 6h, horário em que começaram os relatos sobre o apagão.
O problema não se limitou ao Bradesco. Outras instituições financeiras em diferentes partes do mundo também reportaram falhas similares. A plataforma Downdetector, que monitora em tempo real falhas e interrupções em serviços digitais, registrou um pico de reclamações não apenas para o Bradesco, mas também para outros bancos como Banco Pan e Neon.
A situação levou a uma resposta rápida por parte das instituições afetadas, que trabalharam para restaurar a normalidade e minimizar o impacto para seus clientes. Enquanto isso, a CrowdStrike e a Microsoft, cuja plataforma Azure também foi afetada pela falha, mobilizaram esforços para corrigir o problema e assegurar a estabilidade dos sistemas.
Ações da CrowdStrike desabam após apagão cibernético
Após o apagão cibernético global provocado por uma falha em uma atualização de seu software na sexta-feira, 19 de julho de 2024, a CrowdStrike enfrentou uma forte queda em suas ações na bolsa de Nova York. Na abertura do mercado em Wall Street, os papéis da empresa de segurança cibernética registraram uma queda de quase 13%.
Embora tenha conseguido recuperar parte dessa perda, as ações continuaram a registrar queda, sendo negociadas com uma desvalorização de 9,12% a US$ 310 por ação até as 11h10 (horário de Brasília).
O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, reconheceu a atualização problemática e afirmou que medidas corretivas já estavam sendo implementadas para resolver a situação.
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Resumindo
O apagão cibernético recente foi desencadeado na manhã de 19 de julho de 2024 por uma falha na atualização do sistema Falcon da empresa de segurança CrowdStrike, afetando globalmente serviços como sistemas operacionais Windows, redes de telecomunicações, serviços bancários e operações de transporte aéreo.
Sim, o problema que causou o apagão cibernético foi corrigido pela Microsoft, porém ainda existem impactos residuais afetando alguns aplicativos do Office 365 e outros serviços.
O apagão cibernético afetou muitos serviços globalmente, incluindo sistemas operacionais Windows, redes de telecomunicações, serviços bancários, operações de transporte aéreo, transmissões de televisão, e sistemas de emergência. Especificamente, interrompeu voos em vários países, causou problemas em bolsas de valores, e resultou em falhas em redes de telecomunicação e plataformas bancárias.