Após queda de agosto, indústria cresce 0,4% em setembro

A nota de 200 reais foi lançada pelo Banco Central do Brasil em 2020.

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (02) com variação de 0,6%, valendo R$5,0610, após ter começado o dia cotado a R$5,0308 O Euro fechou o pregão com variação de -0,3%, a R$5,3019, após ter iniciado o dia em R$5,3183.

O dólar iniciou esta terça-feira (03) cotado a R$5,0637 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3047. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

China – Feriado – Dia Nacional

03h10 – Zona do Euro – Discurso de Philip Lane, membro do BCE

09h00 – EUA – Discurso de Raphael Bostic, membro do FOMC

11h00 – EUA – Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade da Mão de Obra (Ago)

Brasil

05h00 – FIPE – IPC (Set)

09h00 – IBGE – Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física (Ago)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Começamos a terça-feira (03) com a divulgação do IPC relativo ao mês de setembro, produzido pela Fipe. O indicador apontou para uma variação de 0,29% no nível de preços.

Tal resultado, principalmente por tratar-se de um indicador mensal, contribui para confirmar o atual momento de aceleração dos preços no país. Embora o valor não seja grande o suficiente para gerar alarde, ele deve ser tratado com atenção, uma vez que acontece logo após o início do ciclo de cortes de juros, e pode interferir nos planos do Bacen de colocar a Selic em um patamar bem mais baixo no ano que vem.

Já nos números de atividade econômica, a produção industrial de agosto apresentou um crescimento de 0,4%, de acordo com as projeções da Análise Econômica. 

Este é o primeiro resultado setorial divulgado para um período posterior ao corte da taxa de juros, e as expectativas são de que a economia demonstre uma modesta melhora daqui em diante.

Assim, esperamos uma valorização do real frente ao dólar ao longo do dia.

Real x Euro

Com uma agenda relativamente vazia, a cotação do euro se desprendeu da divisa americana, apresentando uma depreciação contra a moeda brasileira.

Em seu pronunciamento, o economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, declarou que a batalha contra a inflação na Zona do Euro ainda não está vencida, sendo o crescimento dos salários o principal desafio atualmente.

Lane destacou os dados de crescimento salarial europeu, que variaram em média 5,5% nos últimos doze meses, número incompatível com a meta de inflação de 2,0% do BCE.

Dessa forma, esperamos uma valorização do real também em comparação ao euro.

Seguimos de olho!

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