A Apple fez uma atualização nas diretrizes da App Store que restringe vendas de NFT. Agora, os aplicativos de criptomoedas ou que negociem tokens e moedas digitais precisam ter licença para operar onde são distribuídos.
Além disso, os apps de venda de NFTs estão proibidos de inserir “botões, links externos ou outras chamadas para ação que direcionem os clientes à compra de funções fora de aquisições dentro do aplicativo”.
Neste artigo, veja como ficam as mudanças com a atualização da Apple em relação aos tokens não fungíveis (NFTs) e plataformas de criptomoedas.
A Apple começou a barrar aplicativos de exchange sem autorização no país e restringiu vendas de NFT. A mudança se deu a partir do acréscimo de política na loja de aplicativos na segunda-feira, 24 de outubro de 2022.
Agora, os aplicativos terão que inserir o sistema de compra embutido da Apple. Ou seja, “não podem incluir botões, links externos ou outros apelos à ação que direcionem os clientes a outros mecanismos de compra”, disse a empresa.
A justificativa da empresa é que essa é a única forma segura de proteger os usuários e suas informações confidenciais.
A Apple cobra 30% de todas as compras feitas na App Store e do dinheiro gasto pelos usuários durante a utilização dos aplicativos. Com a alteração, os apps que usam NFTs não poderão mais direcionar o usuário para fazer compras fora do aplicativo.
Essa cobrança por parte da fabricante do iPhone é criticada por startups de NFTs. Afinal, a taxa é considerada alta por parte de empresas, tanto pequenas quanto grandes. Inclusive, a utilização do sistema próprio da Apple para pagamentos abrange disputas na justiça com a Epic Games e confrontos com governos de vários países.
NFT é a abreviação de “Non-Fungible Token” que, em português, significa token não fungível. O NFT é um ativo criado a partir do blockchain — base de dados compartilhada que registra e valida transações digitais.
O token representa um bem, tem características únicas e não pode ser substituído por outra coisa. Ou seja, ele é identificado por meio de um registro exclusivo de transação. Ele representa um objeto real, mas a sua comercialização é online, por meio de criptomoedas. Podem ser NFT’s: músicas, medalhas olímpicas, obras de arte, itens colecionáveis, entre outras opções.
Como vimos, a Apple mudou as suas diretrizes e passou a restringir aplicativos de criptomoedas e NFT. Além da necessidade de ter licença para operar onde são distribuídos, esses apps deverão usar o sistema de compra embutido da Apple. Com isso, a fabricante arrecadará 30% de cada compra feita na loja ou nos aplicativos.
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NFT é a abreviação de “Non-Fungible Token” que, em português, significa token não fungível. Trata-se de um ativo criado a partir do blockchain — base de dados compartilhada que registra e valida transações digitais.
A Apple restringiu vendas de NFT em que os usuários são levados para compras externas à plataforma da Maçã. Segundo a fabricante, essa não é uma forma segura para o usuário. Agora, os aplicativos terão que inserir o sistema de compra embutido da Apple.
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