Arábia Saudita, EUA e Zona do Euro trazem volatilidade ao mercado de câmbio

Visão Geral

O dólar comercial fechou a última sexta-feira (02) com variação de -1,0%, valendo R$4,9586, após ter começado o dia cotado a R$5,0078. O Euro fechou o pregão com variação de -1,5%, a R$5,3100, após ter iniciado o dia em R$5,3892

O dólar iniciou esta segunda-feira (05) cotado a R$4,9629 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3146. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h55 – Alemanha – Índice PMI composto (mai)

05h00 – Zona do Euro – Índice PMI composto (mai)

05h30 – Reino Unido – Índice PMI composto (mai)

06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (abr)

10h45 – EUA – Índice PMI composto (mai)

11h00 – EUA – Índice ISM do setor de serviços (mai)

11h00 – EUA – Encomendas à Indústria (abr)

Brasil

08h25 – Boletim Focus (semanal)

10h00 – Índice PMI composto (mai)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A Arábia Saudita continua firme na sua estratégia de secar o volume de produção global de petróleo e anunciou mais um corte de 1 milhão de barris por dia a partir do mês que vem. Além da Arábia Saudita, outros membros da OPEP+, grupo de países exportadores de petróleo que envolve também o segundo maior produtor da commodity no mundo, a Rússia, também manifestaram interesse em reduzir o volume diário de produção.

Com estes anúncios, o preço do barril de petróleo aumentou consideravelmente nas últimas horas, com o Brent sendo cotado novamente perto dos US$80 o barril.

Nos Estados Unidos, a aprovação do projeto que eleva o limite da dívida dos Estados Unidos finalmente pode trazer algum alívio no mercado internacional. A expectativa diária é de valorização da moeda brasileira, mas o movimento esperado pode ser suavizado pelos dados divulgados na semana passada.

O mercado de trabalho dos Estados Unidos continua sólido e novos aumentos de juros podem estar a caminho.

Real x Euro

Em dia marcado por indicadores antecedentes, o destaque fica com a esperada deterioração econômica sugerida pelos índices de gerentes de compras.

Segundo a S&P Global, o PMI composto cedeu a 52,8 pontos em maio, ante 54,1 pontos registrados em abril. Embora o número ainda esteja acima da linha de cinquenta pontos, patamar que sugere expansão da atividade econômica, os dados do mês foram muito prejudicados por uma ampla queda da produção industrial, o que pode acabar se propagando para outros setores da economia nos meses à frente.

A boa notícia para a Europa é que o índice de preços ao produtor mostrou baixo crescimento no mês de abril, reforçando a hipótese de que o processo de desinflação local continua em curso apesar da persistência inflacionária em algumas praças europeias.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

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