Arcabouço fiscal brasileiro e limite da dívida dos EUA no radar dos investidores

Visão Geral

O dólar comercial fechou a última sexta-feira (19) com variação de 0,7%, valendo R$5,0016, após ter começado o dia cotado a R$4,9667. O Euro fechou o pregão com variação de 1,0%, a R$5,4042, após ter iniciado o dia em R$5,3499.

O dólar iniciou esta segunda-feira (22) cotado a R$4,9983 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4049. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

06h00 – Zona do Euro – Produção do Setor de Construção(mar)

11h00 – Zona do Euro – Índice de confiança do consumidor (P) (mai)

Brasil

08h25 – Boletim Focus (semanal)

09h00 – CNI: Índice de confiança do empresário industrial – Resultados setoriais (mai)

10h15 – FGV: Monitor do PIB (mar)

15h30 – Balança comercial (semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Em semana de agenda relativamente vazia, o câmbio deve ser fortemente influenciado por decisões políticas.

Nos Estados Unidos, os poderes executivo e legislativo seguem na disputa em relação ao aumento do limite da dívida norte-americana. Apesar de todo o imbróglio que se formou, dificilmente veremos um calote dos juros da dívida pública por lá.

Talvez uma parte do mercado não se lembre, mas em 2014 as negociações em torno do aumento da dívida também haviam ganhado contornos dramáticos, mas no final, tudo se resolveu.

No Brasil, a expectativa é de que o novo arcabouço fiscal seja votado essa semana no Plenário da Câmara dos Deputados.

O mercado abriu o dia sem direção à espera dos desdobramentos políticos nos Estados Unidos.

Real x Euro

Na Europa, os índices de preços aos produtores industriais mostraram perda de ritmo na Estônia e na Polônia, em mais um sinal de que as coisas podem estar voltando à normalidade depois da maior inflação em décadas.

Do lado da atividade econômica, o setor de construção civil reforçou a leitura de que a economia europeia está desacelerando novamente depois de dados mais estáveis no primeiro bimestre de 2023.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira depois de uma semana marcada por fortes desvalorizações.