Ata do Copom aponta para cenário mais desafiador quanto à inflação

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (23) com variação de 0,5%, valendo R$5,5364, após ter começado o dia cotado a R$5,5104. O euro fechou o pregão em relativa estabilidade, valendo R$6,1520 após ter iniciado o dia em R$6,1509.

O dólar iniciou esta terça-feira (24) cotado a R$5,5346 e o euro abriu o dia cotado a R$6,1518. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

05h00 Alemanha Pesquisa de sentimento econômico – IFO (set)

11h00 – EUA – Conference Board: índice de confiança do consumidor – Set

14h00 – Áustria – Opep lança relatório sobre perspectivas globais para o petróleo

Brasil

08h00 – BCB – Divulgação da ata do Copom

08h00 – FGV – Sondagem do consumidor (set)

11h30 – BC oferta até 12 mil contratos de swap (US$ 600 milhões), em rolagem

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Nesta terça-feira (24), o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento destacou que o cenário econômico se tornou mais desafiador, com pressões inflacionárias persistentes e sinais de aquecimento no mercado de trabalho. Mesmo diante dessas pressões, o Copom optou por uma alta gradual da taxa de juros, buscando manter flexibilidade para futuras decisões e acompanhar a evolução dos dados econômicos nos próximos meses.

Às 08h00, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou a Sondagem do Consumidor de setembro, que registrou um aumento de 0,5 ponto, atingindo 93,7. A pesquisa indicou que os consumidores continuam confiantes, especialmente em relação às expectativas para os próximos meses.

Nos Estados Unidos, será divulgado o Índice de Confiança do Consumidor, medido pelo Conference Board. O consenso de mercado aponta para uma alta de 0,6 ponto ante leitura anterior, totalizando 103,9 pontos. 

O dia começou com o dólar ganhando força frente ao real, mas não há um caminho óbvio para a cotação da moeda americana ao longo do dia.

Real x Euro

A deterioração da economia europeia parece não ter fim. Depois da divulgação dos números oficiais de julho e agosto mostrarem uma rápida queda da atividade econômica local, os dados antecedentes de setembro sugerem continuidade deste movimento.

O clima de negócios na Alemanha, medido pela The German Information and Foschung (Ifo), caiu a 85,4 pontos em setembro, número muito abaixo das expectativas do mercado, que esperavam por uma queda mais branda, aos 86,1 pontos.

Os últimos números de atividade e emprego vindos do velho continente mostram que a economia da Zona do Euro caminha para o estágio de semi-estagnação registrado antes da pandemia. Sua maior economia, no entanto, a Alemanha, parece ir diretamente para um quadro de recessão técnica.

A situação só não é mais crítica nesta terça-feira porque o mercado europeu parece ter recebido muito bem o anúncio de uma série de medidas de estímulo do Banco Popular da China. Entre as medidas anunciadas estão a redução dos percentuais de depósito compulsório, que pretende dar suporte à economia chinesa.

O mercado abriu o dia sem direção, com forças opostas ao real vindo do mercado doméstico. O Relatório de Avaliação das Receitas e Despesas Primárias do 4º bimestre foi acompanhado pelo descontingenciamento de despesas e o anúncio dos impactos das despesas extraordinárias que foram usados no socorro financeiro ao Rio Grande do Sul e no combate às queimadas.

Seguimos de olho!

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