Ata do Copom destaca efeitos da Selic na economia real

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (6) com variação de -0,4%, valendo R$4,9022, após ter começado o dia cotado a R$4,9544 O Euro fechou o pregão com variação de -0,4%, a R$5,2356, após ter iniciado o dia em R$5,2585.

O dólar iniciou esta terça-feira (7) cotado a R$4,8815 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2081. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

00h00 – China – Balança Comercial (out)

04h00 – Alemanha – Produção Industrial (set)

07h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (set)

10h30 – EUA – Balança Comercial (set)

Brasil

08h00 – Ata da Reunião do Copom

09h30 – Estatísticas monetárias e de crédito (set)

11h30 – Anfavea – Produção de veículos (out)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Como de praxe, foi divulgada hoje a Ata da Reunião do Copom, após a decisão de reduzir a Selic para 12,25% na semana anterior.

No documento, foram destacados os efeitos das quedas das taxas de juros para as novas concessões, demonstrando que a política monetária já deve apresentar impactos na atividade econômica.

Pode-se dizer que tais efeitos se fazem necessários, uma vez que indicadores recentes da economia brasileira, a exemplo do IBC-Br, apontam para um arrefecimento.

Ao mesmo tempo, a conjuntura internacional de curto prazo mostrou-se favorável para a apreciação do real, com tendência de queda nos preços do petróleo e dos juros americanos.

Dessa forma, a expectativa é que a moeda brasileira continue a ganhar força em relação ao dólar ao longo do dia.

Real x Euro

A economia da Zona do Euro segue se desacelerando. 

Desta vez, a notícia vem por parte da produção industrial germânica, que recuou 1,4% em setembro, número muito abaixo das expectativas. Com o novo resultado, somam-se cinco meses consecutivos de retração no setor.

Além de seus próprios dados, porém, o euro deve ser impactado também pelos desdobramentos da China.

A balança comercial chinesa de outubro indicou um superávit de US$55,5 bilhões. O destaque, porém, fica para as importações, que avançaram 3,0%, o primeiro valor positivo nos últimos doze meses.

Por outro lado, as exportações chinesas estenderam as perdas e recuaram 6,4% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, sugerindo ainda mais perda de ritmo da atividade econômica global.

Assim, esperamos que o real se valorize também em relação ao euro no curto prazo.

Seguimos de olho!