Banco Central do Brasil tem dificuldade em conter a inflação

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (20) com variação de +0,7%, valendo R$5,1889, após ter começado o dia cotado a R$5,1540. O Euro fechou o pregão com variação de +1,4%, a R$5,4542, após ter iniciado o dia em R$5,3810.

A moeda americana iniciou esta terça-feira (21) cotada a R$5,1777, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4435.

Agenda de hoje 

Exterior

06h00 – Zona do Euro – Balanço de pagamentos (abr)

11h00 – EUA – Venda de casas usadas (mai)

09h30 – Canadá – Vendas no comércio varejista (abr)

12h00 – EUA – Discurso de Thomas Barkin, membro do FOMC

13h00 – EUA – Discurso de Loretta Mester, membro do FOMC

Brasil

08h00 – Ata do Copom

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O Banco Central do Brasil divulgou na manhã desta terça-feira (21) a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, quando ficou decidido pelo aumento da Selic a 13,25% ao ano.

Além do ajuste, que já estava previsto desde a reunião de maio, o Bacen deixou claro que pretendo realizar ao menos mais um ajuste de igual ou menor magnitude na próxima reunião, ou seja, a Selic deve encerrar o ano acima dos 13,25% imaginados inicialmente pelo mercado.

A autoridade monetária brasileira disse ainda que passou a perseguir uma inflação que fique “ao redor” da meta em 2023, ou seja, algo perto do que o Conselho Monetário Nacional estabeleceu como meta. Isso mostra que os membros do Copom estão em dificuldades para alcançar os seus objetivos no que diz respeito ao controle da inflação.

A tendência do dia é de desvalorização do real.

Real x Euro

Não teremos indicadores econômicos de grande relevância para a Europa nesta terça.

O mercado estará de olho nos desdobramentos da guerra na Ucrânia, como tem feito nos últimos 122 dias, além das falas dos membros do FOMC nos Estados Unidos.

O mercado quer pistas sobre a saúde da economia norte-americana e sobre os próximos passos do FED.

A tendência é que o FED conduza a uma política monetária menos expansionista, que eleve os juros em pelo menos mais 1,5% este ano.

 A tendência do dia é de desvalorização do real.

Seguimos de olho.

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