Banco Central reconhece inflação abaixo das expectativas no terceiro trimestre

Vista do Banco central de Brasília

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (20) com variação de 1,1%, valendo R$4,9163, após ter começado o dia cotado a R$4,8642. O Euro fechou o pregão com variação de 0,6%, a R$5,3774, após ter iniciado o dia em R$5,3455.

O dólar iniciou esta quinta-feira (21) cotado a R$4,9146 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3901. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

10h30 – EUA – PIB dos EUA (Trimestral) (Q3)

18h30 – EUA – Fed’s Balance Sheet

20h30 – Japão – IPC Nacional (Anual) (Nov)

Brasil

08h00 – Bacen – Relatório Trimestral de Inflação do BC

09h00 – Conab – 12º Monitoramento Agrícola 2023 (Dez)

09h00 – Bacen – Reunião CMN

12h00 – FGV – Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores (Dez)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O dia começou com a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central, um dos principais documentos produzidos pelo Bacen.

No Relatório, a instituição revisou para cima suas projeções do PIB e da balança comercial, tanto para os anos de 2023 quanto de 2024.

Por outro lado, as expectativas de Investimento Direto no País (IDP) foram revisadas para baixo, seguindo a redução das entradas vistas até o momento.

Por fim, o Bacen reconheceu como positivos os números do IPCA, que vieram abaixo do esperado pelo órgão nas últimas três leituras consecutivas.

Agora, os mercados aguardam pela divulgação do PIB definitivo dos Estados Unidos no terceiro trimestre, que deve confirmar o crescimento de 5,2%.

Assim, esperamos por uma apreciação do real frente ao dólar durante o dia. 

Real x Euro

A Zona do Euro, por sua vez, encontra-se sem a presença de eventos relevantes nesta quinta-feira (21).

Após os indicadores de inflação fortalecerem a tese de que os preços estão desacelerando, os mercados passaram a especular de maneira mais ativa sobre quando o Banco Central Europeu deve começar seu ciclo de cortes das taxas de juros.

Uma boa notícia, considerando o forte processo de arrefecimento atravessado pelo bloco econômico, que deve encerrar 2023 em recessão.

Ao mesmo tempo, os mercados europeus podem ser influenciados pelos recentes dados de inflação do Japão. Essa possibilidade ganha relevância diante das declarações de membros da autoridade monetária japonesa, que sinalizaram a possibilidade de um aumento nas taxas de juros em 2024.

Embora seja prudente encarar tais declarações com certo ceticismo, – afinal, não é a primeira vez que promessas de aumentar os juros acabam não se materializando – a situação atual parece diferente. 

Os índices de preços nipônicos contribuem para a maior credibilidade, uma vez que os dados de inflação vêm se mostrando consistentemente acima das metas.

Dessa forma, esperamos por uma valorização da divisa brasileira também em relação ao euro.

Seguimos de olho!

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