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Banco do Japão eleva taxas de juros pela primeira vez em dezoito anos

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (18) com variação de 0,6%, valendo R$5,0253, após ter começado o dia cotado a R$4,9960. O Euro fechou o pregão com variação de 0,4%, a R$5,4630, após ter iniciado o dia em R$5,4401.

O dólar iniciou esta terça-feira (19) cotado a R$5,0308 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4469. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

00h00 – Japão – Decisão de Taxa de Juros

07h00 – Zona do Euro – Percepção Econômica ZEW (Mar)

09h30 – EUA – Construção de Novas Casas (Mensal) (Fev)

22h15 – China – Taxa Preferencial de Empréstimo do BPC

Brasil

05h00 – FIPE – IPC (semanal)

08h25 – Bacen – Relatório Focus (semanal)

10h15 – FGV – Monitor do PIB (Jan)

10h30 – CNI – Sondagem industrial

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Na segunda-feira (18), o dólar ultrapassou o patamar de R$5,00 pela primeira vez desde novembro do ano anterior.

Ao mesmo tempo, o banco central japonês anunciou o aumento dos juros, de -0,10% para 0,10%. A decisão constitui a primeira mudança nas taxas japonesas dos últimos oito anos, assim como o primeiro aumento desde 2006.

A mudança na política monetária, em resposta ao aumento dos preços visto no Japão, pode atrair investimento externo para o país, reduzindo a demanda por títulos públicos americanos, os quais já se encontram em um contexto delicado, devido à rápida expansão da dívida pública.

No Brasil, a Fipe divulgou seu índice de preços ao consumidor semanal. Da mesma forma que o IPC-S, da FGV, o indicador mostrou uma desaceleração em sua segunda leitura de março, variando 0,42%.

A alimentação continua a ser o principal fator da inflação, tendo variado 0,95%, segundo o IPC. 

No mercado de câmbio, esperamos pela valorização do real em relação ao dólar durante o dia.

Real x Euro

A Zona do Euro segue em desaceleração, com os principais indicadores econômicos apontando para o recuo do nível de atividade.

Nesta terça-feira (19), contudo, o bloco observou a divulgação do índice de percepção econômica ZEW. A leitura apontou para uma melhora nas expectativas, passando de 25,0 pontos para 33,5.

Apesar do bom resultado, a economia deve continuar em situação precária, tendo em vista a instabilidade do cenário internacional e o ambiente de altas taxas de juros.

Dessa forma, esperamos pela valorização da moeda brasileira também contra o euro.

Seguimos de olho!

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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