Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (22) com variação de -0,4%, valendo R$5,2156, após ter começado o dia cotado a R$5,2350. O Euro fechou o pregão com variação de 0,5%, a R$5,6641, após ter iniciado o dia em R$5,6374.
O dólar iniciou esta quinta-feira (23) cotado a R$5,2379, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,6640. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
08h00 – Turquia – Anúncio da política monetária
09h00 – Reino Unido – Anúncio da política monetária
09h30 – EUA – Novos pedidos de auxílio desemprego (semanal)
12h00 – Zona do Euro – Confiança do consumidor (mar)
Brasil
08h00 – FGV: IPC-S (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Depois de o Copom manter a taxa Selic inalterada em 13,75%, o IBRE anunciou que a inflação mensal acumulada até a terceira semana de março subiu a 0,71%, ante variação positiva de 0,61% na segunda quadrissemana.
O mercado agora fará um monitoramento minucioso dos preços em busca de pistas sobre a decisão do comitê de política monetária na reunião de maio.
A expectativa da Análise Econômica é de que o Banco Central brasileiro opte por começar o ciclo de cortes da Selic em junho, na quarta reunião deste ano.
A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.
Real x Euro
Depois do Banco Central Europeu e do Fed operarem aumentos em suas taxas básicas e juros, hoje foi a vez do Bank of England aumentar a taxa para tentar demover um dos maiores ímpetos inflacionários das últimas décadas.
A decisão de elevar os juros de 4,0% para 4,25% ao ano não foi unânime, com 7 dos 9 votos direcionados para o aumento residual de 0,25% e os outros 2 pela manutenção da taxa.
Pelo teor da ata, o BoE deve optar por manter a taxa inalterada na próxima reunião de política monetária, apesar de reconhecer no documento que novos aumentos podem ser apropriados.
Os membros do comitê de política monetária ressaltaram que a inflação deverá cair significativamente ao longo de 2023 (apesar de ter atingido um dos níveis mais altos em décadas no mês passado), e que o PIB do Reino Unido deve crescer no segundo trimestre deste ano.
Tudo isso deve provocar um movimento transitório de valorização da Libra em relação ao dólar e demais divisas estrangeiras.
Se o cenário de inflação em queda se materializar com a rapidez e intensidade prometida pelo banco, a tendência é de que a Libra ganhe espaço em relação às demais moedas por um período mais distendido. O grande problema aqui é projetar um cenário benigno dos preços em meio a uma forte crise de abastecimento de bens alimentícios e aos riscos que envolvem a cadeia de suprimentos de energia.
A tendência do dia é de desvalorização do real em relação ao euro e à libra.
Seguimos de olho.