BC faz primeira intervenção no mercado à vista desde 2022

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (29) com variação de 1,1%, valendo R$5,6266, após ter começado o dia cotado a R$5,5657. O euro fechou o pregão com variação de 0,7%, valendo R$6,2326 após ter iniciado o dia em R$6,1878.

O dólar iniciou esta sexta-feira (30) cotado a R$5,6266 e o euro abriu o dia cotado a R$6,2264.

Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

  • 04h55 – Alemanha  – Taxa de desemprego (jul)
  • 06h00 – Área do Euro – Taxa de desemprego (jul)
  • 06h00 – Área do Euro – Índice de preços ao consumidor (ago) – preliminar
  • 09h30 – EUA – Gastos pessoais (jul)
  • 09h30 – EUA – Rendimento pessoal (jul)
  • 09h30 – EUA – Deflator do PCE (jul)
  • 11h00 – EUA – Índice de confiança da Universidade de Michigan (ago) – final
  • 22h30 – China – Índice PMI composto (ago)

Brasil

  • 08:30 Brasil BCB: Nota à Imprensa – Política Fiscal (jul)
  • 09:00 Brasil IBGE: PNAD Contínua (jul)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

No Brasil, o Banco Central do Brasil (BCB) divulgará sua Nota à Imprensa sobre a Política Fiscal de julho, com informações detalhadas sobre o nível de endividamento e a relação dívida/PIB do país. A questão fiscal é vista como a principal preocupação dos analistas em relação à economia brasileira, uma vez que o equilíbrio das contas públicas é fundamental para manter a confiança dos investidores.

Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciará os dados da PNAD Contínua de julho. O mercado aponta para uma queda na taxa de desemprego para 6,8% no trimestre encerrado em julho, sugerindo a continuidade de um mercado de trabalho forte.

Em termos de política cambial, o Banco Central do Brasil intervirá no mercado pela primeira vez desde 2022 com um leilão de até US$1,5 bilhão no mercado à vista. Essa decisão vem após quatro sessões consecutivas de valorização do dólar, com a moeda americana atingindo R$5,62. A intervenção do Banco Central tem o objetivo de conter a volatilidade cambial e dar suporte ao real.

Nos Estados Unidos, os dados de julho sobre os gastos pessoais devem mostrar um aumento de 0,5% em relação a junho, enquanto o rendimento pessoal é esperado para crescer 0,2% no mesmo período. 

Já o Núcleo do Índice de Preços para Despesas de Consumo Pessoal (PCE), que é uma métrica importante de inflação para o Federal Reserve (Fed), também é projetado para variar 0,2%. 

Além disso, o Índice de Confiança da Universidade de Michigan para agosto, em sua leitura final, deve subir para 72,1, sugerindo uma economia americana ainda forte.

Diante desse cenário, a expectativa é que o real se valorize em relação ao dólar.

Real x Euro

Os dados econômicos divulgados hoje (29) na Europa indicam estabilidade no mercado de trabalho e leve aceleração da inflação na região. Na Alemanha, a taxa de desemprego de julho permaneceu estável em 6%, mostrando a manutenção de uma taxa de desemprego ainda bastante elevada na maior economia da Europa.

No que diz respeito à inflação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Área do Euro, em sua leitura preliminar de agosto, apresentou uma variação de 0,2%, ligeiramente acima da leitura anterior, que havia permanecido estável. Este movimento sugere continuidade do processo de acomodação dos preços. Em 12 meses a inflação caiu de 2,6% em julho para 2,2% em agosto.

Os investidores e analistas monitoram de perto esses indicadores, pois eles têm implicações diretas sobre as políticas monetárias futuras do Banco Central Europeu (BCE).

Diante desses dados, a expectativa é que o real se valorize em relação ao euro.

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