A rede Ripple é considerada por muitos a evolução do sistema de pagamentos atual – o . A Ripple funciona como um sistema de liquidação em tempo real de remessas internacionais. Agora, BeeTech e Ripple se unem para oferecer a melhor experiência em transferências internacionais para brasileiros. Saiba mais abaixo.
A rede Ripple é um protocolo de pagamentos criado pela Ripple Labs em 2012. Com a utilização do sistema Ripple, pagamentos seguros e instantâneos são feitos praticamente sem custo, graças à tecnologia aplicada na RippleNet.
Neste artigo, conheça mais sobre o papel dessa tecnologia nas transferências internacionais realizadas pela Remessa Online e entenda como estamos revolucionando o sistema financeiro global!
Revolucionando as instituições financeiras
Desde que grandes instituições financeiras surgiram no Brasil, as principais reclamações envolvem atendimento, prazos e altas taxas.
Neste mercado dominado por pouquíssimos players e sem ter como escapar, era comum que os clientes aceitassem as limitações e utilizassem serviços ruins, demorados e ineficientes.
Esta realidade começou a mudar à pouco tempo, com o surgimento de fintechs que utilizam os recursos tecnológicos para oferecer serviços financeiros de forma mais acessível, democrática e inclusiva.
Uma destas fintechs que decidiu mudar o jogo é a BeeTech, empresa que está por trás da Remessa Online e é especialista em serviços de câmbio e transferências internacionais, atuando também com as marcas BeeCâmbio e Remessa Online for Business.
Sentindo a necessidade de diminuir o alto custo aplicado pelos principais bancos para realizar uma transferência internacional, a demora da realização da operação e a quantidade de etapas para que o processo se completasse, a BeeTech investiu em tecnologia para fazer com que estas remessas internacionais fossem realizadas com agilidade e segurança, com o menor preço possível.
E foi assim que encontramos uma empresa que possui as mesmas ambições: a Ripple Labs.
O propósito da parceria Ripple e BeeTech
Em todas as partes do mundo, o ecossistema bancário adiciona diversas etapas – por vezes desnecessárias – que acabam encarecendo ou aumentando o prazo de sua transação.
Em uma sociedade cada vez mais conectada e que busca se globalizar, barreiras econômicas já não fazem sentido. Dificultar transações internacionais, pagamento de intercâmbios, compra de softwares internacionais ou o pagamento de profissionais remotos é um atraso à evolução que a Ripple nasceu para solucionar.
Explicando:
Para a utilização do sistema de transações internacionais bancário mundial – o SWIFT -, existem diversas taxas que podem ser aplicadas. A menor delas é de vinte dólares, valor que em si já limita muito o público que pode pagar esta taxa sem sentir o peso no bolso.
Uma situação que pode ilustrar bem como essa taxa limita as transações é o caso de uma avó que deseja enviar um presente – USD 100,00 – para seu neto que está estudando nos Estados Unidos.
No passado, a senhora acompanharia a cotação do dólar, compraria a moeda com seu banco (utilizando a cotação dólar turismo, mais cara que o dólar comercial e que adiciona uma comissão para o banco em cada transação) e, além da taxa da operação (também cobrada pelo banco), ela pagaria o SWIFT que, na melhor das hipóteses, é de vinte dólares.
Com isso, utilizando a cotação do dólar turismo de 18/04 (R$4,09), a avó pagaria R$409,00 pelos cem dólares, uma taxa de serviço bancário de R$50,00 e mais R$81,80 pelos vinte dólares.
Sem contar que ainda existe a possibilidade do dinheiro ser taxado no caminho, já que transferências SWIFT fazem com que o dinheiro faça uma “viagem” por diversos bancos até chegarem no destino final. Além disso estes bancos podem consumir uma parte do dinheiro como uma forma de “aluguel”.
Tudo isso, somaria a quantia de R$540,50 e levaria entre dois e quatro dias para chegar ao destino.
E é aí que as missões da Ripple e da Remessa Online se convergem.
Para agilizar o processo de envio e excluir a necessidade de se utilizar a rede SWIFT pagando altas taxas em dólar, a Ripple tomou como desafio criar sua própria rede de conexões globais para que parceiros possam realizar transferências diretas, mais seguras e econômicas, utilizando o blockchain, que a torna imutável e alinhada para crescimento exponencial. Dessa forma, a liquidação de pagamentos e transferências fica mais acessível e muito mais rápida.
E foi assim que a RippleNet surgiu.
O processo é simplificado e a segurança reforçada, realizando a conversão da moeda e o envio do dinheiro em questão de segundos.
Isso abre portas para que todos os cidadãos tenham acesso a uma verdadeira vida global, podendo realizar investimentos em todos os lugares do mundo, pagar por serviços internacionais ou por um curso em uma universidade renomada no exterior e muito mais, com total segurança de que não haverão falhas no processo ou surpresas ao final de sua remessa.
A aposta das duas empresas – BeeTech/Remessa Online e Ripple – já começou agressiva, com a aplicação do XCurrent, produto da Ripple que permite a realização de envios e recebimentos internacionais sem que a rede SWIFT seja utilizada para todo o mundo. Na Remessa Online, já utilizamos o xCurrent em rotas muito importantes, como os países da Zona do Euro.
A utilização deste recurso também resolve um dos grandes problemas que algumas instituições financeiras possuem – a alta taxa de falhas nos processos, que alcança 4% de todas as operações globais.
A BeeTech é a primeira fintech a firmar essa parceria no país e já planeja expandir a utilização desta ferramenta para países como Estados Unidos, Canadá e Austrália, que transacionam um alto volume de envios e recebimentos em moedas estrangeiras.