Estudar no exterior pode representar a grande oportunidade da sua vida. A gente sabe que os valores envolvidos podem ser elevados, mas existem maneiras de concretizar esse sonho. Uma delas é conseguir uma bolsa. Mas como conseguir bolsas de estudo no exterior? Veja no post a seguir.
Se você acha que intercâmbio é apenas para pessoas que têm muito dinheiro, saiba que isso é um mito. Existem várias bolsas de estudo no exterior, que ajudam qualquer pessoa a concretizar seu objetivo.
É claro que elas fazem exigências e procuram um perfil específico de estudante. Ainda assim, é uma oportunidade clara para quem deseja tentar uma vaga de graduação ou pós-graduação em algum outro país.
Então, que tal saber quais são as características dos alunos procurados e ver se você tem chance? Acompanhe este post e saiba mais!
Pesquise as opções de bolsas de estudo no exterior
Pesquisar em diferentes sites pode ser cansativo, mas é a única forma de encontrar a bolsa de estudo que você precisa. Diversas instituições oferecem essas alternativas e você precisa conhecer o máximo de opções possíveis para se inscrever naquelas em que o seu perfil se encaixa.
Para fazer a busca, será preciso acessar vários sites. É difícil ter um que reúna todas as disponíveis, mas existem opções que facilitam esse processo. É o caso dos seguintes:
- Partiu Intercâmbio;
- Fundação Estudar;
- Fundação Lemann;
- Santander Universidades;
- Education USA;
- Comissão Fulbright;
- Emerging Leaders in America Program;
- DAAD – Brasil;
- Fundación Botin.
Conheça quais tipos de cursos oferecem bolsas para estudar no exterior
Ao fazer a sua pesquisa, você verá que existem diferentes bolsas de estudos no exterior. Há várias categorias, embasadas em quatro pilares:
- no local: são oportunidades voltadas para a atração de pessoas de países específicos. Podem ser fornecidas pela universidade ou pelo do governo de origem ou de destino;
- em programas: são bolsas dos próprios cursos. São ideais para quem já definiu o que gostaria de estudar. A oferta é feita por uma instituição independente ou pela universidade;
- nos estudantes: dependem do aluno. Há as bolsas por mérito, que são voltadas para conquistas pessoais, ou por outros fatores, como religião, etnia, gênero e deficiência;
- na organização: são oferecidas por instituições privadas, sem fins patrimoniais ou lucrativos. As exigências variam conforme a entidade, mas há casos em que as bolsas são oferecidas por razões pessoais, ou seja, pela sua história.
Depois de ler todas as informações, é normal ficar em dúvida de qual alternativa é a melhor. Para escolher, converse com a universidade ou com pessoas que já conseguiram bolsas para estudar no exterior.
Faça o máximo de perguntas que quiser, porque isso ajuda a sanar dúvidas. Lembre-se de que pedir essa ajuda é essencial para evitar a perda de tempo com inscrições sem chance de darem certo.
Inscreva-se para algumas alternativas
Acha que se inscrever em apenas uma bolsa é suficiente? Não! É preciso fazer o mesmo processo para uma quantidade enorme de oportunidades. Aqui, o foco não é ser “fominha” e querer toda bolsa que aparecer na sua frente, mas sim tentar ao máximo conseguir essa oportunidade.
Afinal, é normal que você receba vários “não”. Por mais que essa situação seja frustrante, é preciso lembrar que há um grande número de pessoas tentando o mesmo objetivo. Por isso, é necessário não levar a recusa para o lado pessoal e continuar tentando.
Invista em uma boa carta de apresentação. Deixe o avaliador conhecer sua história, entender seus objetivos e saber que você quer muito a bolsa. Evite ser muito informal e cometer erros de ortografia.
Aqui, é fundamental conectar os diferentes aspectos da sua vida. Por exemplo, se você sempre foi um bom aluno de Biologia, como isso ajudará no estudo do mestrado e no trabalho em um laboratório local? Perceba que a ideia é comprovar que toda a sua trajetória tem um destino — e ele passa pela bolsa.
Além disso, lembre-se de que o nível de conhecimento exigido é o avaliador que analisa. Portanto, se você acha que não é fluente em inglês, mas sabe bem mais que o básico, tente! Você pode se surpreender com a resposta.
Por fim, adapte seu currículo. Detalhe experiências internacionais, caso as tenha tido, inclua atividades extracurriculares e voluntárias de que tenha participado, e personalize ao máximo as informações. Isso mostra que você realmente tem engajamento.
Capacite-se de acordo com os requisitos do programa
As bolsas de estudo no exterior sempre têm alguns pré-requisitos obrigatórios. Existem 4 principais. Veja quais são eles.
Idioma
A obrigatoriedade de ter bom nível de conhecimento existe em qualquer bolsa para estudar fora do Brasil. Muitos pedem a realização de testes de proficiência, especialmente TOEFL e IELTS.
Currículo
Esse aspecto varia se você estiver tentando uma bolsa de graduação ou pós. No primeiro caso, você deve apresentar um resumo das atividades extracurriculares já realizadas durante o Ensino Médio. Por exemplo, olimpíadas científicas, dança, trabalho voluntário e mais.
Para conseguir uma bolsa de intercâmbio acadêmico, especialização ou pós-graduação no exterior, é necessário comprovar experiência profissional ou pesquisa na área.
Histórico escolar
As bolsas costumam solicitar o envio do histórico escolar para comprovar experiência anterior. Alguns editais exigem uma nota mínima de corte. Sem atingi-la, você já está fora do processo seletivo. Outros não fazem essa exigência.
Aqui, não é preciso se desmotivar caso suas notas não sejam excelentes. No entanto, perceba que, quanto maiores forem suas pontuações, mais chances tem de ficar bem posicionado nos processos seletivos para bolsas de estudo no exterior.
Documentação
Os editais podem requerer o envio de vários documentos. Alguns deles exigem a comprovação de renda, quando a bolsa for destinada a questões sociais. Outras oportunidades solicitam tradução juramentada dos arquivos, além de:
- comprovação de término da etapa anterior de ensino, por exemplo, se quer uma bolsa para graduação, é preciso enviar o diploma do Ensino Médio;
- passaporte;
- visto de estudante.
Outras solicitações podem ser feitas. Por isso, considere o tempo para resolver todos esses quesitos antes de aplicar na bolsa. Se possível, adiante algumas etapas. Por exemplo, se ainda não tiver o passaporte, já pode fazer a emissão.
Saiba se é possível estudar de graça
Não é tão comum, mas existem possibilidades para conseguir bolsas de estudo no exterior que saem de graça. Algumas possibilidades são nos seguintes países:
- Alemanha: as universidades não cobram anuidade, exceto a de Daden-Würtemberg. Podem ser cobradas contribuições semestrais ou taxas administrativas por volta de 50 euros, mas algumas instituições isentam. Os cursos de mestrado separados são mais baratos que em outros países e os programas de PhD são gratuitos. O custo de vida fica em torno de 500 a 800 euros por mês, mas é possível trabalhar 120 dias por ano em período integral ou 240 dias por meio período;
- Áustria: a anuidade varia de 360 a 720 euros. Há cobrança de 19,20 euros devido à união de estudantes do país e um seguro contra acidentes. No entanto, é possível pedir reembolso ou isenção das taxas, a depender do programa de intercâmbio. O custo de vida fica por volta de 950 euros;
- Noruega: a anuidade não é cobrada, geralmente, mas é preciso pagar uma taxa de 300 a 600 coroas norueguesas por semestre. O custo de vida fica entre 90 mil e 100 mil coroas norueguesas por ano;
- Finlândia: a anuidade é cobrada em graduação e pós, mas pode ser solicitada a isenção. Os pesquisadores recebem bolsa de estudo. O custo de vida varia de 700 a 900 euros por mês;
- Suécia: a anuidade é isenta para doutorado, mas costuma ser cobrada para graduação e mestrado. Os pesquisadores recebem salário ou bolsa. O custo fica em aproximadamente 8.370 coroas suecas;
- Islândia: a anuidade é isenta e há uma taxa administrativa de registro, que fica por volta de 600 dólares por ano. O custo de vida é bastante alto, mas há duas universidades que oferecem bolsas de estudo;
- França: os cursos de graduação em inglês costumam ser caros e oferecidos por universidades particulares. Os de pós-graduação têm preços mais atrativos. Um exemplo é o mestrado de engenharia em nanotecnologia, que custa 500 euros por ano. O custo de vida fica em cerca de 430 euros por mês e os estudantes podem trabalhar até 964 horas por ano, ou seja, 60% da carga horária integral;
- Portugal: os cursos de graduação são caros, mas os de pós são mais baratos. O mestrado em Energias Sustentáveis, do Instituto Politécnico do Porto, custa 950 euros por ano, por exemplo.
Com toda essa pesquisa, ficará mais fácil conseguir bolsas de estudo no exterior. É só continuar estudando, adaptar seu currículo e tentar. Evite a desmotivação e se prepare enquanto não recebe o retorno positivo. Essa é a melhor forma de aproveitar o caminho.
Se você não se enquadra nos requisitos apontados pelas instituições que oferecem bolsas de estudos saiba que existem outras maneiras de conseguir realizar o sonho de estudar no exterior. A Creditas, por exemplo, tem parceria com a Remessa Online para ajudar pessoas a financiar o intercâmbio de seus sonhos.
Você só precisa se cadastrar no site do programa, oferecer como garantia seu imóvel ou veículo, aguardar o crédito ser analisado, aprovado e liberado. A Creditas concede o empréstimo e ajuda no processo de pagamento do intercâmbio. O pagamento poderá ser realizado pela plataforma da Remessa Online, de um jeito simples e rápido.
Achou interessante este conteúdo e quer saber mais sobre bolsas para estudar no exterior ou como se organizar financeiramente para o intercâmbio? Curta nossos perfis no Facebook, Twitter e LinkedIn e veja as dicas!
Resumindo:
O aluno precisa se inscrever em algum programa e encaminhar os documentos necessários, além de passar pelo processo seletivo.
Assim como em qualquer outro país, é preciso se candidatar e cumprir os requisitos exigidos. Ainda é preciso adaptar o currículo e investir em uma boa carta de apresentação.
Alguns dos principais sites onde você pode pesquisar bolsas são:
1) Partiu Intercâmbio;
2) Fundação Estudar;
3) Fundação Lemann;
4) Santander Universidades;
5) Education USA;
6) Comissão Fulbright;
7) Emerging Leaders in America Program;
8) DAAD – Brasil;
9) Fundación Botin.