O dólar americano fechou o dia 30 de dezembro cotado a R$5,2957, após ter começado o dia em R$5,2920. O euro fechou o dia 30 em R$5,6571, após ter iniciado o pregão em R$5,6370.
A moeda americana abriu esta quarta-feira (4) cotada a R$5,4799 e o euro abriu o dia cotado a R$5,7797.
Agenda de hoje
Exterior
- 05h55 – Alemanha – Índice PMI composto (dez)
- 06h00 – Zona do Euro – Índice PMI composto (dez)
- 12h00 – EUA – Relatório sobre empregos Jolts (dez)
- 12h00 – EUA – índice PMI industrial (dez)
- 16h00 – EUA – Ata do Fed
- 18h30 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
- 22h45 – China – Índice PMI composto (dez)
- 22h45 – China – Índice PMI do setor de serviços (dez)
Brasil
- 09h00 – Índice de preços ao produtor industrial (nov)
- 10h00 – Índice PMI composto (dez)
- 10h00 – Índice PMI do setor de serviços (dez)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Depois de forte desvalorização da moeda brasileira registrada na última segunda (2), o dólar estendeu os ganhos sobre o real e apresentou a maior valorização diária desde o dia 24 de outubro, às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais.
Parte desta desvalorização pode ser atribuída ao clima de incerteza em relação ao compromisso do novo governo com as contas públicas.
Talvez você esteja se perguntando porque a moeda americana começou esta quarta-feira (4) perdendo força em relação à moeda brasileira. Ainda mais no dia em que o Fed divulgará a ata da sua última reunião de política monetária. A resposta é mais simples do que parece: isso mostra exatamente que as principais contribuições para a desvalorização do real têm vindo do mercado doméstico.
No campo externo, o risco de uma “paralisação” da economia chinesa, fruto da disseminação da Covid-19 pelo país, jogou o preço do barril de petróleo Brent abaixo dos US$80,00 pela primeira vez desde o último dia 20 de dezembro.
O mercado abriu o dia sem direção, sujeito a novos movimentos agudos vindos do ambiente doméstico.
Real x Euro
Na Europa, os indicadores econômicos são ligeiramente melhores do que têm sido nas últimas semanas.
Os preços dos bens importados medidos pela Alemanha mostraram forte recuo no mês de novembro, o que indica que o movimento de desinflação em curso pode ser mais duradouro do que o esperado.
Para endossar este movimento, o índice de preços aos consumidores franceses mostrou recuo no mês de dezembro, fazendo a inflação anual ceder de 6,2% para 5,9%.
Os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), mostraram alguma melhora da economia europeia em dezembro. Apesar do avanço na margem, ou seja, em relação ao mês de novembro, as três maiores economias da Zona do Euro (Alemanha, França e Itália), continuam em terreno de contração, abaixo da linha dos 50 pontos.
E, para registro, o ambiente mais benigno no que diz respeito aos preços na Europa está ameaçado por conta de uma condição climática extremamente adversa, que os climatologistas estão chamando de “evento mais extremo já visto na climatologia europeia”. Os combustíveis, antes vilões da súbita alta de preços, podem dar lugar aos alimentos.
O mercado abriu o dia sem direção à espera de mais informações vindas do novo governo.
Seguimos de olho.