O câmbio opera nesta terça-feira (14/1) na expectativa do acordo comercial entre Estados Unidos e China, que será assinado amanhã. Dados da balança comercial chinesa surpreenderam positivamente nesta manhã.
O Dólar americano fechou a segunda-feira cotado a R$ 4,1474, após ter começado o dia em R$ 4,0902. O Euro fechou o dia em R$ 4,6179, após ter iniciado o pregão em R$ 4,5536. A moeda americana abriu esta terça-feira cotada a R$ 4,1491 e o Euro abriu o dia cotado a R$ 4,6179.
Agenda de hoje
No exterior o dado mais aguardado está ligado a variação de preços nos Estados Unidos. O número de dezembro é relevante porque é um dos principais contributos para as decisões sobre política monetária dos bancos centrais.
Na madrugada de terça-feira foram divulgados os dados da balança comercial chinesa referente ao mês de dezembro. Seus dados estão sendo lidos à luz do acordo comercial entre Estados Unidos e China.
No Brasil, a divulgação mais relevante será a do desempenho do setor de serviços no mês de novembro. O mercado acompanhará de perto a divulgação do resultado devido a importância do setor no PIB brasileiro. Hoje pode ser dia de revisão nas projeções do produto interno bruto do Brasil.
Perspectivas para o dia
Real x Dólar
Os dados sobre a balança comercial chinesa surpreenderam positivamente, tanto no que diz respeito às importações quanto às exportações. No entanto, os números não foram suficientes para trazer maior ânimo ao mercado asiático, que apresentou forte volatilidade nesta terça-feira.
Nesta terça-feira, os dados apresentados foram ambíguos, o ouro futuro perdeu força, o que pode indicar que parte do risco vem se dissipando, no entanto, dólar futuro apresentou valorização marginal frente às demais moedas. Espera-se que hoje a moeda brasileira ainda apresente alguma perda em relação ao dólar americano, na espera pela assinatura da fase um do acordo comercial entre China e Estados Unidos que ocorrerá amanhã.
Real x Euro
Não há eventos econômicos relevantes previstos para a Zona do Euro, neste caso, a moeda europeia deve apresentar comportamento análogo ao dólar americano em relação à moeda brasileira.
—André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, com passagens pelo setor público.