Você sonha em conhecer uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno? Conheça a história do Coliseu e veja por que visitá-lo!
O Coliseu de Roma é um dos principais pontos turísticos de toda a Itália e do mundo. Um lugar tão rico em história, é capaz de proporcionar uma grande imersão cultural e ótimas experiências para quem o visita.
No entanto, planejar uma viagem nem sempre é uma tarefa fácil, embora seja muito necessário. Conferir se precisa de visto, os horários de embarque, onde se hospedar, quais destinos visitar: tudo isso envolve atenção. Por isso, para se programar para fazer uma visita a um monumento histórico, como o Coliseu, é interessante conhecer uma série de detalhes importantes.
Neste artigo, saiba tudo sobre o Coliseu e pense em como planejar-se para sua viagem para a Itália!
Onde está localizado o Coliseu?
O Coliseu está localizado em Roma, capital da Itália, na Piazza del Colosseo, e é um grande patrimônio histórico do país e do mundo. A construção é famosa por conta das atrações violentas que eram proporcionadas pelos gladiadores na Roma Antiga. Além disso, chama muita atenção pela arquitetura romana.
Com formato cilíndrico, durante o Império Romano, o Coliseu se tornou o espaço ideal para reunir os romanos para assistir às lutas de gladiadores. Por isso, tem um grande valor histórico, devido à sua relevância para as políticas da Antiguidade.
Atualmente, o Coliseu atrai turistas do mundo inteiro para a visita às ruínas de uma das maiores construções arquitetônicas já feitas pela humanidade. Não é à toa que é considerada uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno.
Qual é a história do Coliseu?
A construção do Coliseu foi iniciada pelo imperador Vespasiano, em 72 d.C, no mesmo local onde um dia fora a Casa Dourada do imperador Nero. O palácio do antigo imperador tinha um lago artificial, que foi drenado por Vespasiano. As obras do Coliseu foram finalizadas apenas 8 anos depois de seu início. O objetivo era fazer do monumento um grande anfiteatro chamado Flaviano.
Desde então, o monumento foi utilizado como um espaço de entretenimento, de forma que foi palco de diversos espetáculos. O lugar, na época, suportava entre 50 e 80 mil pessoas e atraia diferentes públicos que se reuniam para assistir peças teatrais e brigas entre gladiadores.
Uma das principais atrações do Coliseu eram as batalhas dos gladiadores. Nelas, homens prisioneiros, geralmente escravizados ou criminosos de guerras vencidas por Roma, eram treinados para lutar até a morte. As disputas aconteciam entre eles mesmos ou com animais, como leões e tigres.
As arenas contavam com as mais diferentes armas e escudos que poderiam ser utilizados pelos gladiadores. Esses prisioneiros lutavam por suas vidas com a promessa de que se sobrevivessem às batalhas por 3 anos, provariam ser dignos de liberdade.
As atividades duraram até o início do século VI. Com a queda do Império Romano e o início da Idade Média, o espaço deixou de ser um lugar de entretenimento e ganhou outras finalidades. O Coliseu foi então utilizado como moradia, com construções em seu interior, e como templo religioso.
Atualmente, encontram-se apenas as ruínas do local. Esse é o resultado de diversos danos estruturais provocados por ações humanas, como saques e incêndios à cidade de Roma. As destruições também são consequência de fenômenos naturais, como terremotos e raios, ao longo de séculos da existência da construção.
Qual era o objetivo do Coliseu?
O principal objetivo do Coliseu era entreter o povo romano com atrações e jogos majoritariamente violentos. A nobreza e o imperador financiavam e frequentemente assistiam às atrações.
Por conta de sua magnitude, o Coliseu foi bastante utilizado no que foi chamado de política de Panis et Circenses. O termo é traduzido como “pão e circo”, pois foi uma estratégia dos imperadores de oferecer comida e entretenimento em troca da fidelidade e alienação do povo.
Uma curiosidade é que, até mesmo nas ruínas, é possível ver diferentes andares no prédio. O projeto da construção foi feito para que cada segmento fosse ocupado por um determinado grupo, sendo a parte mais alta reservada para a nobreza e a baixa destinada à plebe e às mulheres.
Por que o Coliseu tem esse nome?
Acredita-se que o Coliseu tem esse nome porque o lago sobre o qual o monumento foi construído contava com uma estátua do imperador Nero. O monarca era conhecido pelo povo pelo nome “Colosso”, então as pessoas começaram a se referir ao espaço como “Coliseu”.
No entanto, é interessante lembrar que o nome original do Coliseu é Anfiteatro Flaviano. O local foi batizado assim por conta da dinastia do imperador Vespasiano, que idealizou a construção. O reinado da família durou até o final do século I, com o governo dos filhos de Vespasiano, Tito e Domiciano.
Quem lutava no Coliseu?
Quem lutava no Coliseu eram os gladiadores, grupo predominantemente composto por prisioneiros de guerra do Império Romano. Eles eram escravizados e treinados para lutar com armas variadas, como espadas, escudos, lanças, tridentes, redes etc. Também disputavam sob cavalos e bigas (carroças de duas rodas movidas por dois cavalos).
Os gladiadores eram obrigados a lutarem até a morte contra outros lutadores ou animais selvagens. A missão era que sobrevivessem às lutas. Quem conseguisse o maior número de vitórias ou suportasse até 3 anos de batalhas, poderia ganhar a liberdade.
Inclusive, o nome “gladiador” vem de “gládio”, um tipo de lâmina com dois gumes, que foi muito usada como armamento nas lutas.
Muitos dos gladiadores que sobreviveram se tornaram heróis entre os romanos e sua história era contada por muitos. Eventualmente, muitas dessas aventuras tornaram-se filmes como “Gladiador”, de 2000, e “O Manto Sagrado”, de 1963.
Outro exemplo de história marcante é do valente Spartacus, que, após vencer diversas batalhas, organizou uma rebelião e fugiu da prisão romana com cerca de 70 colegas. Ao longo da jornada, ajudou diversos prisioneiros e gerou a Terceira Guerra Servil contra o exército romano. Inclusive, essa aventura foi adaptada em diversos filmes. Um dos primeiros foi “Spartakus”, de 1960.
O que destruiu parte do Coliseu?
O que destruiu parte do Coliseu foram os diversos terremotos que atingiram a região. Estima-se que o primeiro tremor que o monumento enfrentou aconteceu entre 523 e 526 d.C. Na primeira metade do século IX, um abalo sísmico derrubou as colunas do piso superior. Já em 1231, a fachada externa do Coliseu caiu.
Por esses motivos, é possível ver que a obra não tem mais o formato cilíndrico completo. Atualmente, o monumento é apenas uma ruína do que já foi o grande anfiteatro.
No entanto, não foram apenas os terremotos que deixaram o Coliseu em ruínas. A história de Roma é marcada por diversos conflitos, principalmente relacionados ao Império Romano. Além disso, é preciso pontuar as diversas ações causadas por humanos, como incêndios e saques, que também prejudicaram a construção.
Apesar disso, o Coliseu continua de pé e a cultura local diz que a resistência da construção tem relação com a profecia de um monge conhecido como Venerável Beda. A profecia diz que quando o Coliseu ruir, toda a Roma também ruirá e, consequentemente, o mundo cairá.
Como está o Coliseu hoje em dia?
O Coliseu está em ruínas, mas encontra-se seguro para visitas. O monumento é apenas uma sombra do que já foi. Isto é, um dos grandes espaços da civilização romana. O Coliseu é declaradamente um Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO, e considerado uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno.
O local ainda é um forte símbolo da capital italiana e uma das obras mais lembradas na arquitetura mundial. Vale lembrar que frequentemente circulam, no Ministério da Cultura da Itália, projetos de restauração do Coliseu, a fim de preservar o espaço e de aproveitá-lo novamente como palco de atrações. Atualmente, ainda não foi iniciado nenhum processo.
Como visitar o Coliseu?
Para visitar o Coliseu é preciso reservar o dia e o horário do passeio com antecedência. A partir da data selecionada, pelas próximas 24h, o turista pode conhecer também o Monte Palatino e o Fórum Romano. O passeio completo custa € 18 (entre R$ 95 e R$ 100), já com a taxa de reserva, no site Coop Culture.
Com isso, é possível aproveitar ainda mais sua viagem internacional para a Itália.
Horário de funcionamento do Coliseu 2023
O horário de funcionamento do Coliseu de Roma varia segundo os meses:
- de março a agosto — das 09h às 19h15;
- setembro — das 09h às 19h;
- de 01 de outubro até 30 de outubro — das 09h às 18h30;
- de 31 outubro até 31 de dezembro — das 09h às 16h30, com exceção do dia 25 de dezembro, que o monumento está fechado.
Consulte sempre a data em que você planeja a viagem para se programar para esse passeio.
Bilheterias para comprar ingressos do Coliseu
Ingressos para o Coliseu funcionam como um combo válido por 2 dias, nos quais o turista pode visitar o monumento, o Fórum Romano e o Palatino. Você pode comprá-los antecipadamente pelo site Coop Culture ou garantir a sua entrada na hora. As bilheterias encerram suas atividades 1 hora antes do término do horário de funcionamento, então fique atento.
Além disso, vale a pena considerar as filas. O tempo de espera, em algumas épocas do ano, pode ser alto e comprometer todo o seu roteiro para a sua viagem.
Uma boa saída é garantir os ingressos antecipadamente para evitar filas e ter mais tempo para conhecer a cidade. O ingresso avulso custa € 16 e a taxa de reserva mais € 2. Além de aproveitar a culinária italiana e ver muito mais do que Roma tem a oferecer.
Entradas para o Coliseu
O Coliseu fica na Piazza del Colosseo, mas possui 3 diferentes entradas:
- entrada Sperone Valadier — destinada a horários agendados ou visitas guiadas;
- entrada do lado norte — destinada a grupos de 14 a 50 pessoas, como excursões;
- entrada Stern — para grupos, escolas ou visitas com guia credenciado para as áreas Underground Colosseum, Arena do Coliseu e Belvedere.
Meios de transporte para chegar ao Coliseu
É possível chegar ao Coliseu pelo metrô, e descer na estação Fermata Colosseo. Também é possível ir de ônibus, pelas linhas 75, 81, 673, 175 e 204, táxi ou caminhando, se você se hospedar próximo ao local. Além disso, é possível aproveitar o passeio e conhecer os arredores, como os outros pontos turísticos e restaurantes na Itália.
Quanto custa visitar o Coliseu?
O ingresso individual do Coliseu para um adulto, com as visitas ao Fórum e ao Palatino inclusas, custa € 16, algo entre R$ 90 e R$ 95. Quem tem cidadania europeia também tem descontos nas entradas. Menores de 17 anos, assim como idosos acima de 65 anos, não pagam pela visita. O valor dos ingressos para adultos europeus é de € 2.
Vale destacar que existem diferentes entradas e acessos e o pagamento pode ser feito em euro. Por isso, é importante considerar as atividades que você pretende fazer e como ter o melhor câmbio. Ingressos para visita guiada, por exemplo, podem sair no valor de € 40, a depender dos serviços contratados.
Considerar o valor das entradas vai ajudar a planejar o orçamento e como levar dinheiro na viagem.
Quanto tempo leva para conhecer o Coliseu?
O tempo que uma pessoa leva para fazer todo o passeio no Coliseu é de, em média, 3 horas. Geralmente, as pessoas gastam 1 hora para conhecer o anfiteatro e 2 horas para passar pelo Fórum Romano e pelo Monte Palatino.
No entanto, esse tempo varia muito de acordo com cada pessoa. Se você for viajar em grupo ou fizer uma visita com um guia de turismo, por exemplo, pode demorar muito mais no espaço.
Por isso, é interessante se programar com antecedência e, se possível, tirar um dia apenas para visitar o Coliseu. Os demais dias da viagem podem ser aproveitados para conhecer vilarejos da Itália e os demais pontos turísticos na capital.
Qual o melhor horário para ir ao Coliseu?
O melhor horário para ir ao Coliseu é no início da manhã ou no final da tarde. Além da possibilidade de fugir de multidões e passar menos calor, é geralmente, nas últimas horas de funcionamento, que o pôr do sol garante lindas fotos. Já se você quiser observar o monumento pelo lado de fora com tranquilidade, a madrugada é um excelente momento para isso, pois há menos pessoas.
Para fazer um passeio ainda mais tranquilo, é interessante visitar a cidade entre os meses de novembro e março, em que as estações contam com temperaturas mais amenas. No entanto, durante os feriados de dezembro, como véspera de Natal e Ano Novo, o ponto turístico costuma ficar lotado.
Sábado e domingo, em qualquer época do ano, também são os dias com maior público. Por isso, se você estiver na Itália durante os dias da semana, dê preferência por aproveitá-los para conhecer o Coliseu. Assim, você não precisa encarar filas, multidões e pode visitar o espaço com mais calma.
Fazer uma viagem para o exterior envolve planejamento e organização para aproveitar ao máximo o que os destinos turísticos têm a oferecer. O Coliseu de Roma é um dos monumentos mais famosos do mundo e merece uma visita. Principalmente se você estiver em busca de um passeio com imersão cultural e histórica.
Gostou deste post? Assine a nossa newsletter e confira muito mais conteúdos!
Resumindo
O principal objetivo do Coliseu era entreter o povo romano com atrações e jogos majoritariamente violentos. A nobreza e o imperador financiavam e frequentemente assistiam às atrações.
A construção do Coliseu foi iniciada pelo imperador Vespasiano, em 72 d.C, no mesmo local onde um dia fora a Casa Dourado do imperador Nero. O palácio do antigo imperador tinha um lago artificial, que foi drenado por Vespasiano. As obras do Coliseu foram finalizadas apenas 8 anos depois de seu início. O objetivo era fazer do monumento um grande anfiteatro chamado Flaviano.
O que destruiu parte do Coliseu foram, principalmente, os diversos terremotos que a região sofreu ao longo da história. No entanto, não foram apenas os terremotos que deixaram o Coliseu em ruínas. A história de Roma é marcada por diversos conflitos, principalmente relacionados ao Império Romano. Além disso, é preciso pontuar as diversas ações causadas por humanos, como incêndios e saques, que também prejudicaram a construção.