Combustíveis acelera inflação na Europa, de novo

Um mesa com uma carteira de trabalho, uma caneta, uma calculadora e um caderno

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (30) com variação de 0,8%, valendo R$4,8925, após ter começado o dia cotado a R$4,8584. O Euro fechou o pregão com variação de 1,1%, a R$5,3404, após ter iniciado o dia em R$5,2808.

O dólar iniciou esta quinta-feira (31) cotado a R$4,8925 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3464. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

03h00 – Alemanha – Vendas no Varejo (jul)

04h55 – Alemanha – Taxa de desemprego (ago)

06h00 – Zona do Euro – IPC preliminar (ago)

06h00 – Zona do Euro – Taxa de desemprego (jul)

09h30 – EUA – Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego (semanal)

09h30 – EUA – Índice de Preços PCE (jul)

09h30 – EUA – Rendimento pessoal (jul)

09h30 – EUA – Gastos pessoais (jul)

22h45 – China – Índice PMI da indústria (Caixin) (ago)

Brasil

08h30 – BACEN – Estatísticas Fiscais (ago)

09h00 – IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (jul)

10h00 – CNI – Indicadores Industriais (jul)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Agosto se encerra com a divulgação de suas estatísticas fiscais, assim como da PNAD Contínua para o mês de junho.

Os dados do mercado de trabalho brasileiro foram conforme o esperado, com uma queda nos níveis de desemprego de 8,0% para 7,9%. No entanto, os resultados fiscais do governo foram preocupantes, tendo a dívida bruta em relação ao PIB crescido de 73,6% para 74,1%, um aumento acima das expectativas.

Já nos Estados Unidos, os mercados aguardam múltiplos indicadores de atividade econômica, desemprego e inflação. 

Com a decisão de juros do Federal Reserve se aproximando, qualquer novo número pode fazer diferença nas projeções da política monetária, principalmente em um ambiente tão incerto quanto o atual, em que não se sabe se haverá ou não uma pausa no ciclo de altas.

Dessa forma, esperamos uma valorização do real frente ao dólar ao longo do dia.

Real x Euro

Embora os últimos dias da Zona do Euro tenham se mostrado relativamente parados, as novidades desta quinta-feira (31) mostraram-se menos favoráveis do que o esperado.

Por um lado, o IPC do bloco econômico apontou para uma variação de 0,6% no nível de preços em agosto, superior às expectativas de 0,4% do mercado.

Do outro, as vendas no varejo da Alemanha caíram 0,8% em julho, quando as projeções indicavam um crescimento de 0,3%.

A duas semanas da próxima decisão dos juros europeus, os novos dados mostram-se, no mínimo, preocupantes. Apesar de haver relativo consenso entre os agentes de que o ciclo de altas de juros na Zona do Euro chegou ao seu fim, um retorno inesperado da inflação pode mais uma vez forçar a mão do BCE.

Ao mesmo tempo, a forte queda no varejo da Alemanha, cuja economia escapou por um triz da recessão no segundo trimestre, mostra o quão incapaz a economia vem se mostrando em reagir à atual política monetária, o que seria apenas intensificado com um novo aumento em setembro.

Assim, esperamos uma valorização da moeda brasileira também em relação ao euro.

Seguimos de olho!

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