Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (13) com variação de +2,0%, valendo R$5,1884, após ter começado o dia cotado a R$5,0869. O Euro fechou o pregão com variação de +0,5%, a R$5,1719, após ter iniciado o dia em R$5,1477.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (14) cotada a R$5,1907, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,1728.
Agenda de hoje
Exterior
06h00 – Zona do Euro – Produção industrial (jul)
09h30 – EUA – Índice de preços ao produtor (ago)
Brasil
09h00 – Pesquisa mensal do comércio (jul)
14h30 – Fluxo Cambial (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Depois de números muito bons vindos da indústria e do setor de serviços, o comércio varejista doméstico surpreendeu o mercado ao recuar 0,8% em julho. Essa foi a terceira queda consecutiva no setor, que representa cerca de 15% do PIB nacional.
No exterior, os dados de inflação ao produtor industrial norte-americano vieram em linha com as expectativas e recuaram 0,1% em agosto.
Apesar do recuo mensal, o segundo consecutivo, o núcleo do IPP veio acima do esperado. Isso mostra que a inflação está “espalhada” por itens que normalmente são menos suscetíveis a choques.
Essa inflação do núcleo mais alta do que o esperado é mais uma peça no quebra-cabeça do Fed, que deve mesmo optar por um novo aumento de 0,75% na reunião da semana que vem.
O mercado abre o dia sem direção com um nervosismo associado ao comportamento futuro do banco central dos Estados Unidos.
Real x Euro
Na Zona do Euro, a produção industrial desabou 2,3% em julho, no maior recuo mensal desde abril de 2020. O tombo foi muito maior do que o mercado esperava e isso certamente deve trazer volatilidade ao mercado financeiro nesta quarta-feira.
No Reino Unido, a inflação anual arrefeceu de 10,1% para 9,9% depois que os preços de agosto vieram ligeiramente mais baixos que as expectativas. Ainda assim, o percentual positivo em 0,5% é alto e o movimento de elevação da inflação acumulada em 12 meses deve ser retomado na leitura de setembro.
Como a desaceleração do nível de atividade econômica na Europa e em outros países desenvolvidos, como nos Estados Unidos, deve trazer queda no preço das commodities, isso deve ajudar no controle da inflação e aumentar um pouco o apetite pelo risco no curtíssimo prazo.
A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.