Como a Western Union se posicionou no mercado após a pandemia

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A crise provocada pela disseminação do novo coronavírus levou forçou as pessoas a adquirirem novos hábitos e avançou algumas casas no processo de evolução tecnológica. Há quem diga que mudanças que levariam ao menos uma década ocorreram ao longo de oito semanas.

Com essa demanda urgente, algumas empresas saíram na frente e conseguiram se manter estáveis no mercado mesmo quando o mundo financeiro parece pegar fogo.

Isso é possível porque seus nichos são compatíveis e, mais do que isso, necessários à manutenção do distanciamento social.

Empresas cujo foco são as transferências internacionais de dinheiro, como a Western Union, são exemplos desse tipo de serviço.

Por meio delas, as pessoas podem ajudar os familiares que estejam fora do país precisando de ajuda financeira em função dos prejuízos econômicos provocados pela pandemia.

O distanciamento social é uma medida necessária para que a Covid-19 não se espalhe ainda mais. É uma doença grave, que atinge as vias respiratórias e pode até levar à morte, caso haja complicações na evolução do quadro.

Porém, com as pessoas dentro de casa e os comércios fechados, muitas pessoas perderam e ainda vão perder os empregos e a economia global já sente os efeitos. A recessão é uma realidade e as empresas estão tendo que se movimentar para manterem-se na ativa.

Crescendo na crise

Algumas empresas já trazem a inovação no seu DNA e a expansão faz parte da sua rotina anual, no entanto, com a crise precisaram turbinar os resultados.

Esse é o caso da Western Union, que foi rápida em apresentar melhorias nos seus serviços.

Ainda em março, no auge da crise nos EUA, anunciou a expansão do serviço de transferência digital de dinheiro para mais de 75 países e pagamentos em uma rede global de quatro bilhões de contas e carteiras em 100 países.

Em abril, quando a crise avançava ainda mais pelo globo, a empresa anunciou a possibilidade de transferência de fundos rapidamente para todo o mundo.

Foi possível graças à expansão da capacidade de envio, em tempo real, pagamentos e transferência de dinheiro entre fronteiras e em várias moedas para 50 países, desde que os mesmos sejam para bancos e carteiras digitais selecionados.

A ideia é que até o final de 2020, os 100 países atendidos pela Western Union estejam aptos a realizarem essas operações internacionais em tempo real.

Pode parecer ousado tanto investimento em tempos de crise, porém, essa estratégia é um dos pilares da companhia que o processo de expansão já estava previsto.

De acordo com o comunicado oficial, houve uma aceleração para atender à demanda provocada pelo rápido avanço da doença pelo mundo.

“Pessoas de todo o mundo continuam a enviar dinheiro aos seus entes queridos e a fazerem pagamentos relacionados com seus negócios durante a pandemia de covid-19. Durante a crise, a Western Union focou-se na aceleração da expansão de suas capacidades de transferência digital para que mais clientes e empresas conseguissem efetuar transferências e pagamentos transfronteiriços essenciais e em segurança a partir de suas casas”.

Contribuições

Além da expansão dos negócios, a empresa também anunciou contribuições significativas para o combate ao novo coronavírus.

Juntamente com a Western Union Foundation foram doados US$ 800 mil para apoiar associações de combate à fome nacionais e os serviços de saúde que atendem a população vulnerável, refugiados e migrantes.

Ainda de acordo com a empresa, a Fundação vai continuar apoiando organizações sem fins lucrativos locais e globais no acesso a serviços essenciais, como o combate à fome, formação médica, educação, provisões e equipamentos para os profissionais de saúde.

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