EBITDA: o que é, como calcular e quando é considerado bom

O EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) é um importante indicador da saúde financeira de uma empresa, utilizado tanto para tomadas de decisões gerenciais quanto para análises de investidores no mercado de ações. Ele fornece uma visão clara do desempenho operacional de uma empresa, sem considerar fatores financeiros e contábeis que podem distorcer o resultado.

Entender como calcular o EBITDA e interpretar as informações geradas por esse indicador é essencial para uma gestão eficiente e orientada por dados. Com base nesse conhecimento, os gestores podem melhorar o fluxo de caixa e a administração do negócio, otimizando suas operações e garantindo melhores resultados financeiros.

O que é o EBITDA de uma empresa?

O EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) é um importante indicador da saúde financeira de uma empresa, utilizado tanto para tomadas de decisões gerenciais quanto para análises de investidores no mercado de ações. Ele fornece uma visão clara do desempenho operacional de uma empresa, sem considerar fatores financeiros e contábeis que podem distorcer o resultado.

Entender como calcular o EBITDA e interpretar as informações geradas por esse indicador é essencial para uma gestão eficiente e orientada por dados. Com base nesse conhecimento, os gestores podem melhorar o fluxo de caixa e a administração do negócio, otimizando suas operações e garantindo melhores resultados financeiros.

Para que serve o resultado do EBITDA?

O resultado do EBITDA serve para analisar a capacidade de geração de caixa de um negócio. Essa é uma informação importante para investidores e para a tomada de decisão dos gestores com relação às próximas iniciativas. O EBITDA pode mostrar, inclusive, a evolução de resultados operacionais em um período de tempo.

Uma vez que o cálculo é uniformizado em 2012, pela CVM, a comparação entre empresas do mesmo setor também se tornou possível. Dessa forma, o EBITDA passou a ser uma das ferramentas utilizadas pelos investidores na hora de avaliar empresas de capital aberto

Os empresários também passaram a ter uma melhor ideia do que acontecia com as suas empresas, o que permitiu a tomada de melhores decisões gerenciais. O EBITDA também é importante para mensurar a produtividade do negócio e avaliar o histórico de produção.

Na prática, se o valor do EBITDA aumentar ao longo do tempo, é um indicativo para investidores de que a empresa é eficiente e tem boa produtividade. Já se os valores diminuem, indica que não houve crescimento na empresa.

Como calcular o EBITDA?

Para calcular o EBITDA é necessário usar a fórmula: EBITDA = Lucro Operacional (EBIT) + Depreciação + Amortização.

Qual a diferença entre EBIT e EBITDA?

A diferença entre EBIT e EBITDA é que o primeiro exclui juros e impostos e o segundo exclui juros, impostos, depreciação e amortização, oferecendo uma visão mais focada no fluxo de caixa operacional, sem influências contábeis ou de financiamento.

Como calcular o lucro operacional?

Fórmula para calcular o lucro operacional:

  • Lucro operacional = receita líquida – (custo das mercadorias comercializadas + despesas operacionais + despesas financeiras líquidas).

Para encontrar o lucro operacional, é necessário subtrair a receita do negócio pelos custos de aquisição, despesas operacionais e demais gastos líquidos. Já o cálculo da depreciação e da amortização requer também dados relacionados aos valores residuais.

Assim, antes de dar início à contabilidade, é preciso acessar as informações presentes na Escrituração Contábil. Também é fundamental ter em mãos os demais demonstrativos e relatórios de contabilidade da empresa. Dada a sua importância, é importante fazer o cálculo do EBITDA conforme as recomendações do CVM

Quando um EBITDA é considerado bom?

O EBITDA é considerado bom para uma empresa quando é positivo e acima de zero. Caso ele esteja negativo e abaixo de zero, significa que a empresa está desregulada e em estágio de atenção. Além do fator numérico, é fundamental não avaliar o EBITDA de uma empresa isoladamente. É preciso considerar indicadores como receita, despesas, lucro e endividamento para ter um parecer mais amplo da performance da companhia. 

O cálculo total do EBITDA depende da individualidade do negócio, portanto, a  margem ideal varia conforme os resultados de cada organização. Assim, é possível que o indicador de uma empresa com um faturamento menor seja melhor do que o EBITDA de outra que tem um faturamento maior. O desempenho da companhia determina se o valor é o ideal ou não para ela.

Se o resultado final do EBITDA é maior do que zero, significa que a empresa está gerando caixa com a sua atividade principal e não depende das operações financeiras para isso. Por isso, entende-se que o EBITDA é positivo.

O que significa um EBITDA positivo?

Ter um EBITDA positivo significa que a empresa consegue gerar lucro com sua atividade principal, sem depender de outras fontes de receita, como operações financeiras.

O EBITDA positivo é importante para o planejamento das operações de uma empresa e, principalmente, para novas decisões de gestão.

Se os gestores de uma empresa estão considerando a realização de operações financeiras e investimentos, ao constatarem um EBITDA positivo podem ter mais segurança nas iniciativas. Afinal, se as atividades do negócio permanecerem, ainda haverá fluxo de caixa, a depender das escolhas realizadas.

Como aumentar o EBITDA de uma empresa?

Uma forma de aumentar o EBITDA é com o crescimento de vendas, que traz mais capital e melhora o índice. Outra maneira de escalar o EBITDA é identificar os pontos de atenção a serem melhorados, como corte de gastos, planejamentos de equipe, etc. Também é possível contratar uma empresa especializada em organização financeira para auxiliar a companhia a ter resultados imediatos e aumentar o EBITDA.

A redução de gastos com a rotina do negócio vai elevar o faturamento. Esse processo de cortes pode ser feito a partir de uma análise operacional para identificar possíveis desperdícios e falhas que aumentam os gastos.

Novas estratégias de atuação de uma empresa podem aumentar o potencial de geração de caixa e aumentar o EBITDA. Desse modo, fazer melhorias no planejamento de vendas, aprimorar o relacionamento com o consumidor final e observar a precificação também são cuidados valiosos.

A implementação de melhorias em um negócio, por sua vez, pode gerar a necessidade de novos investimentos. Consequentemente, é preciso considerar os custos, o Retorno Sobre Investimento (ROI) e como essas iniciativas também podem afetar o resultado do EBITDA por um determinado período.

O EBITDA é um bom indicador?

O EBITDA é um bom indicador para investidores avaliarem os resultados das atividades operacionais de um negócio. Com essa métrica, gestores também conseguem observar se a empresa está atingindo os objetivos operacionais. Assim, a análise do plano de negócios, com essa ferramenta, torna-se mais prática. 

No entanto, para conclusões mais completas, é preciso observar também outras métricas de desempenho. Isso porque o EBITDA não é o melhor indicador para todas as empresas. Essa métrica não é indicada para avaliar operações financeiras, por exemplo, pois o seu cálculo exclui informações fundamentais para analisar os resultados.

Quando um acionista considera o investimento, o EBITDA e a sua margem estão entre os principais fatores analisados. Afinal, permite projetar a capacidade de retorno e evitar prejuízos em qualquer aplicação.

O que é a margem do EBITDA?

A margem do EBITDA é um indicador de lucratividade operacional, que aponta a rentabilidade da empresa para os investidores. Aqui, é utilizado o lucro antes mesmo do pagamento dos juros, impostos, depreciações e amortizações. A margem mostra se as atividades operacionais da empresa estão gerando recursos para o negócio. 

O cálculo da margem EBITDA é feito pela divisão do valor do EBITDA em reais e pela receita da empresa no período. A partir desse cálculo, é possível ter uma ideia de qual fatia da receita foi transformada em geração de caixa. Os investidores usam a margem EBITDA para comparar empresas diferentes e entender a performance de cada uma delas.

Como interpretar a dívida líquida EBITDA?

A interpretação da dívida líquida EBITDA é feita em vezes. Isso quer dizer que, se a Dívida Líquida/EBITDA é igual a 2, a empresa precisa multiplicar sua geração de caixa em 2 para pagar todas as suas dívidas. Esse é considerado um índice baixo e o mercado vê como positivo quando a empresa não precisa multiplicar sua geração de caixa em mais de 2 vezes.

Os índices são considerados elevados a partir de 4 a 5 vezes, por trazerem um alerta para a capacidade de cumprir com as obrigações financeiras. Nesses casos, os riscos de endividamento e atrasos nos pagamentos das despesas são maiores.

Já índices baixos mostram um bom comprometimento no pagamento das despesas. Desse modo, a empresa pode estar em uma fase de saúde financeira e assiduidade.

O EBITDA permite identificar o quanto uma empresa utilizará de seu montante para o pagamento de uma dívida líquida. Quando os valores da divisão do EBITDA pela dívida líquida estão muito altos, indicam que o negócio não tem tanto potencial para arcar com as suas despesas. Por outro lado, resultados baixos são sinais de saúde financeira.

O que é EBITDA ajustado?

O EBITDA ajustado é uma forma de EBITDA que exclui lucros e despesas não recorrentes de uma empresa, como venda de imóveis e afins. O EBITDA ajustado é um indicador alternativo e pode não ser comparável ao EBITDA ajustado de outras empresas. Por isso, a empresa deve sempre publicar a metodologia do dado ajustado, além do EBITDA tradicional — esse sim, regulado pela CVM.

Com esse ajuste no EBITDA, é possível diminuir as anomalias dos resultados e padronizar o fluxo de caixa. Para fazê-lo, é preciso realizar o cálculo do EBITDA sem contabilizar esses recursos não recorrentes. Assim, o indicador ajustado é um EBITDA mais preciso.

Geralmente, o EBITDA ajustado ocorre após um determinado período, conforme as necessidades da empresa, como na presença de mudanças excepcionais na receita ou na sazonalidade. Os ajustes realizados no EBITDA permitem melhorar a precisão do cálculo e garantir que as análises sejam mais fiéis à realidade da empresa

Conhecer as melhores formas de avaliar como está a saúde financeira da sua empresa é fundamental para traçar estratégias comerciais. E uma das formas de fazer isso é procurando alternativas de economizar sem perder a qualidade dos serviços.

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Agora você sabe o que é a EBITDA e como aproveitar esse indicador para tomar melhores decisões para manter a saúde financeira do seu negócio. Lembre-se de contar com uma plataforma que permite transferências internacionais com segurança e baixos custos.

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Resumindo

O que é um EBITDA de uma empresa?

O EBITDA de uma empresa é um indicador financeiro que mede o desempenho operacional, sem levar em conta aspectos como estrutura de capital (juros e impostos) e investimentos em ativos fixos (depreciação e amortização).

Quando um EBITDA é considerado bom?

Um bom EBITDA é maior que zero. Resultados positivos significam que as atividades de uma empresa permitem a geração de caixa. Essa é uma informação que pode basear o planejamento das operações de um negócio e a tomada de decisões.

Como calcular o EBITDA?

Para calcular o EBITDA é necessário usar a fórmula: EBITDA = Lucro Operacional (EBIT) + Depreciação + Amortização.

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