Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (21) com variação de -0,6%, valendo R$4,8866, após ter começado o dia cotado a R$4,9173. O Euro fechou o pregão com variação de -0,1%, a R$5,3796, após ter iniciado o dia em R$5,3838.
O dólar iniciou esta sexta-feira (22) cotado a R$4,8866 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3792. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
04h00 – Reino Unido – PIB (3º tri.) – final
10h30 – EUA – Rendimento pessoal (nov)
10h30 – EUA – Gastos pessoais (nov)
10h30 – EUA – Deflator do PCE (nov)
12h00 – EUA – Índice de confiança da Universidade de Michigan (dez) – final
Brasil
08h00 – Sondagem do Consumidor FGV (dez)
08h30 – Nota à Imprensa Setor Externo (nov)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A semana se encerra com a divulgação da Sondagem do Consumidor de dezembro, produzida pela FGV.
Após dois meses de quedas consecutivas, o indicador conseguiu reverter sua tendência, avançando 0,7 ponto no mês, para um total de 93,7 pontos.
Apesar da melhora, é necessário ressaltar que o nível de confiança segue muito abaixo dos 100 pontos, patamar considerado neutro.
Agora, os mercados aguardam os resultados do Índice de Preços PCE referente a novembro. Segundo o mercado, essa é a medida de inflação preferida do Federal Reserve. A expectativa é de que o indicador corrobore o quadro de desaceleração inflacionária fornecido pelo IPC, permanecendo relativamente estável ao longo do mês.
Assim, esperamos por nova valorização do real em relação ao dólar durante o dia.
Real x Euro
Enquanto os EUA iniciam seu processo moderado de arrefecimento, a Zona do Euro segue atravessando uma forte desaceleração, com possível recessão ainda em 2023.
Por outro lado, as notícias recentes mostraram-se favoráveis ao bloco no que diz respeito às pressões inflacionárias, que parecem ter sido controladas, após meses de política monetária contracionista.
Tal cenário não afeta apenas a Zona do Euro, mas o continente europeu como todo, como pôde ser visto com a leitura final do PIB do Reino Unido no terceiro trimestre. O resultado apontou para um recuo de 0,1%, inferior às expectativas do mercado.
Embora seja necessária cautela, tendo em vista os riscos de desacoplamento das políticas monetárias do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve, os agentes já começam a especular sobre quando o BCE deve começar um novo ciclo de cortes nas taxas de juros.
Dessa forma, esperamos por uma apreciação da moeda brasileira também frente ao euro.
Seguimos de olho!