Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (26) com variação de -0,2%, valendo R$4,9861, após ter começado o dia cotado a R$4,9964 O Euro fechou o pregão com variação de -0,3%, a R$5,2653, após ter iniciado o dia em R$5,2810.
O dólar iniciou esta sexta-feira (27) cotado a R$4,9868 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2672. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
07h00 – Zona do Euro – Cúpula de Líderes da UE
09h30 – EUA – Rendas Pessoais
09h30 – EUA – Gastos Pessoais
11h00 – EUA – Índice Michigan de Percepção do Consumidor (Out)
Brasil
08h00 – FGV – Sondagem da indústria (Out)
10h00 – Tesouro Nacional – Estatísticas do Tesouro Nacional (Set)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Seguindo o caminho das outras pesquisas de outubro, a sondagem industrial também demonstrou uma queda de confiança. O relatório da FGV apontou para uma variação de -0,2 pontos, de forma que o indicador atingiu o menor nível desde agosto de 2020.
As últimas semanas vem se mostrando consideravelmente desfavoráveis para a economia brasileira, com índices de atividade mostrando uma queda em praticamente todos os setores.
Agora, os mercados brasileiros aguardam pelas estatísticas do Tesouro Nacional. Os dados do setor público mostraram-se abaixo das projeções nos meses anteriores, o que já se repetiu na arrecadação de setembro, que recuou pela quarta vez consecutiva.
A inflação brasileira, por outro lado, mostrou alguns sinais animadores, com o IPCA-15 apontando para uma inflação de 0,21% em outubro; o resultado é um recuo em relação aos 0,35% do período anterior.
Nos Estados Unidos, os agentes devem continuar à espera da decisão de juros do Federal Reserve, que ocorre na próxima quarta-feira (01), mesmo dia em que o Copom se reúne para alterar a Selic.
O movimento do Banco Central Europeu no dia anterior contribui para fortalecer as expectativas de que o Fed deve manter as taxas americanas inalteradas mais uma vez.
Assim, esperamos uma valorização do real frente ao dólar ao longo do dia.
Real x Euro
O real continuou a ganhar força em relação ao euro após o BCE optar por interromper o ciclo de altas dos juros.
A despeito da inflação recorrente, que prossegue acima da meta, o arrefecimento econômico vem se tornando cada vez mais intenso, o que dificulta a continuidade dos aumentos das taxas europeias.
No momento, as expectativas são de que a Zona do Euro entre em recessão ainda em 2023.
Apesar disso, a presidente do BCE, Christine Lagarde, foi enfática ao afirmar que novos aumentos ainda podem ocorrer, caso as autoridades monetárias julguem necessário.
De toda forma, esperamos que a moeda brasileira continue a se valorizar frente ao euro no curto prazo.
Seguimos de olho!