A Bolsa de Londres, oficialmente chamada de London Stock Exchange (LSE), é a quarta maior bolsa de valores do mundo e a maior da Europa. Ela está atrás apenas das americanas NYSE (New York Stock Exchange), NASDAQ e da Tokyo Stock Exchange.
A bolsa londrina é uma alternativa para quem está procurando diversificar os investimentos e dar os primeiros passos em uma bolsa de valores no exterior.
Confira neste artigo como a Bolsa de Londres funciona, porque ela é tão importante e o que você precisa saber para investir. Aproveite e descubra uma alternativa prática e econômica para enviar dinheiro do Brasil para o exterior com a Remessa Online!
Como surgiu a Bolsa de Valores de Londres
A Bolsa de Londres foi criada em 1801, sendo a primeira do Reino Unido e a maior da Europa. Em 1973, ela se fundiu com a Bolsa de Valores da Grã-Bretanha e da Irlanda, mantendo o nome original, London Stock Exchange.
Em 2007 com uma nova fusão ocorreu com a Bolsa de Valores de Milão (Itália), foi formado o Grupo da Bolsa de Valores de Londres. Assim como a Bolsa de Valores de São Paulo possui o índice Ibovespa, a LSE possui o FTSE 100.
Esse índice é calculado com base nas 100 maiores empresas que possuem ações na Bolsa de Londres, sendo elas britânicas ou não. Um dos grandes diferenciais de se investir na Bolsa de Londres é que ela possui ações de empresas de praticamente todo o mundo.
Assim, os investidores ficam mais confiantes em ter as ações das suas empresas comercializadas. O resultado disso é que além do investidor ter acesso a um volume maior de capital, a liquidez também é maior.
Como funciona a Bolsa de Londres?
São mais de 2 mil companhias listadas e mais de 60 países operando na Bolsa de Londres. Para conseguir organizar essa quantidade de companhias e capital, a LSE as distribui em 3 grupos distintos.
Confira a seguir as divisões da bolsa de Londres:
1. Specialist Funds Market (SFM) ou Exchange´s Main Market
O mercado de fundos especializados engloba as companhias de nível elevado em governança da LSE. São empresas consolidadas, o que faz desse grupo atrativo para investidores institucionais. Grandes cifras são movimentadas, de forma que é o grupo de maior liquidez na Bolsa de Londres.
2. Alternative Investment Market (AIM)
O mercado alternativo de investimentos concentra as empresas de menor porte, mas, por outro lado, é o grupo com maior volume em quantidade. Também é chamado de mercado de acesso.
3. Professional Securities Market (PSM)
Por fim, o mercado de títulos profissionais permite que as empresas levantem recursos por meio de títulos de dívidas e recibos depositários (DRs). Um dos diferenciais do PSM é que as empresas listadas estão isentas de seguir determinadas regras do mercado acionário inglês.
Um exemplo é a desobrigação de apresentar demonstrações contábeis, ou seja, cada empresa pode seguir as normas e regras do seu país de origem.
A importância da Bolsa de Londres
Fundamental no mercado de ações a nível global, a Bolsa de Londres é uma das mais antigas e tradicionais do mundo. O desenvolvimento do mercado financeiro e como ele se apresenta na atualidade, deve muito às operações protagonizadas pela bolsa londrina.
Mesmo negociando com as empresas internas, sua atuação refletiu e serviu de base para bolsas de valores de outros países. Em meio a guerras, conflitos, recessões econômicas e desastres naturais, a Bolsa de Valores de Londres se manteve firme.
A credibilidade conquistada pela LSE ao longo dos anos manteve os investidores, o que permitiu à bolsa estabelecer uma crescente rentabilidade, apesar dos contratempos.
Sem contar que a bolsa londrina é a porta de entrada para quem deseja investir nas companhias britânicas, sobretudo, investidores institucionais.
Por que a Bolsa de Valores de Londres deixou de ser a mais valiosa da Europa?
Ultrapassada pela bolsa da França, a bolsa de valores de Londres já não é a mais importante e valiosa da Europa. Muito se deve aos impactos sofridos pela desvalorização da libra esterlina e o receito de recessão no Reino Unido.
Com o aumento das vendas de fabricantes francesas de artigos de luxo, a economia da França se recupera. Enquanto isso, a do Reino Unido se abala com a queda das ações de empresas britânicas de médio porte. O desempenho ruim se deve à crise inflacionária, o que fatalmente leva consumidores e também as empresas a reduzirem os gastos.
O futuro da Bolsa de Londres depende do país conseguir se manter em vantagem no setor de serviços. Para isso, é preciso continuar arrecadando dinheiro e atrair as companhias internacionais para investirem na bolsa, mesmo enquanto caminha em direção à recessão econômica.
Como investir na bolsa de Londres?
Para começar a investir na Bolsa de Londres, confira nosso passo a passo:
1. Abra uma conta no exterior
O primeiro passo para começar a investir na Bolsa de Valores de Londres é abrir uma conta em uma corretora no exterior. Nesse caso, em uma corretora que opere na Inglaterra. Os documentos exigidos geralmente são o passaporte, um comprovante de residência, além de extratos bancários e uma carta do banco no qual seja correntista no Brasil.
2. Envie o dinheiro para a conta no exterior
Assim que a conta no exterior for aberta, será necessário enviar o dinheiro que está no Brasil para a nova conta. Você pode utilizar a Remessa Online para ficar ainda mais fácil investir no exterior. Além de segurança, você ainda pode aproveitar cotações de câmbio favoráveis e tarifas econômicas.
Com a conta aberta e o dinheiro necessário para conseguir fazer o investimento, basta acessar o sistema da corretora. Então escolher as ações e começar a fazer as transações na bolsa de Londres.
3. Fique atento às declarações obrigatórias
O Banco Central do Brasil possui algumas exigências de declaração para quem possui investimentos no exterior. Segundo a resolução 3.854/10 do Conselho Monetário Nacional, pessoas físicas e jurídicas residentes do Brasil com algum investimento no exterior devem fazer declarações periódicas.
Essas declarações periódicas se referem a:
- ações;
- títulos de renda fixa;
- capital de empresas;
- imóveis;
- depósito, dentre outros.
As declarações de capitais devem ser trimestrais para quem possui mais de US$ 100 milhões investidos. Já para aquelas pessoas com US$ 100 mil investidos, as declarações precisam ser anuais.
Invista no exterior com a Remessa Online
Para conseguir investir na Bolsa de Londres, será preciso enviar o dinheiro da sua conta bancária no Brasil para o exterior.
Esse envio pode ser facilmente realizado por meio dos serviços oferecidos pela Remessa Online. Que, além da praticidade, o custo de envio cobrado pelas transferências é o mais econômico do mercado, apenas 1,3%.
Você também pode ficar tranquilo ao usar os serviços da Remessa Online porque todo o processo é muito seguro e todos os dados são criptografados.
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Resumindo
Na LSE as empresas estão distribuídas em três grupos distintos:
– Specialist Funds Market (SFM) ou Exchange´s Main Market: mercado de fundos especializados;
– Alternative Investment Market (AIM): mercado alternativo de investimentos;
– Professional Securities Market PSM): mercado de títulos profissionais.
1. Abra uma conta no exterior;
2. Envie o dinheiro para a conta no exterior;
3. Escolha os ativos que quer comprar;
4. Fique atento às declarações obrigatórias.