Pessoa Física

Conta conjunta: saiba o que é, como funciona e se vale a pena

Uma conta conjunta é uma modalidade de conta bancária que permite que duas ou mais pessoas compartilhem o acesso e a gestão dos fundos depositados. Esse tipo de conta é comum entre casais, familiares ou sócios, e pode ser uma ferramenta útil para gerenciar finanças de forma colaborativa.

Continue lendo para saber como funciona esse tipo de conta, como abrir uma conta conjunta, como incluí-la na declaração de Imposto de Renda e quais bancos oferecem esse serviço.

O que é conta conjunta?

A conta conjunta é uma conta bancária que pode ser operada por mais de uma pessoa, todas com igual direito de movimentação e acesso ao saldo disponível. Todos os titulares podem realizar transações, como saques, depósitos e pagamentos, de maneira independente ou conjunta, dependendo das regras estabelecidas no contrato.

Tipos de conta conjunta

  • Conta conjunta não solidária: ambos os titulares precisam autorizar e assinar todas e quaisquer operações na conta.
  • Conta conjunta solidária: titulares têm total liberdade para realizar transações, sem necessidade de autorização nem de consentimento do co-titular.

Como funciona conta conjunta?

A conta conjunta funciona como uma conta bancária compartilhada por duas e até cinco pessoas, que não necessariamente compartilham vínculo familiar ou estado civil. Todos os titulares são responsáveis pela conta conjunta e podem realizar quaisquer movimentações, independentemente da contribuição financeira de cada um.

Na conta conjunta aparece o nome dos dois?

Sim, no extrato bancário e outros documentos relacionados à conta conjunta geralmente aparecem os nomes de todos os titulares da conta.

Na conta conjunta de quem é o dinheiro?

O dinheiro na conta conjunta é igualmente de todos os titulares, independentemente de quem fez os depósitos. Todos têm direitos iguais sobre o saldo total da conta.

Quem responde pela conta conjunta?

Todos os titulares respondem pelas movimentações e pelos compromissos financeiros da conta conjunta. Isso significa que, em caso de dívida ou pendência, todos os titulares podem ser responsabilizados.

Quem tem direito a conta conjunta?

Tem direito a conta conjunta qualquer pessoa maior de 18 anos, independentemente do estado civil ou grau de parentesco com os demais titulares.

Como abrir conta conjunta?

Para abrir uma conta conjunta, os titulares devem ir juntos ao banco com seus documentos pessoais, como RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda. Os clientes devem analisar as condições da conta no contrato de abertura, e assiná-lo em conjunto.

Bancos que oferecem conta conjunta

Qual banco digital tem conta conjunta?

Noh, XP e Digi+ são bancos digitais que oferecem abertura de conta conjunta.

Nubank tem conta conjunta?

Nubank não tem conta conjunta. No entanto, a fintech oferece a função “Espaço Família” para clientes Nubank Ultravioleta, que permite compartilhar um único saldo para movimentações financeiras de cônjuge e parentes. Vale ressaltar que o “Espaço Família” não configura como conta conjunta, apesar de oferecer funcionalidades semelhantes.

Neon tem conta conjunta?

Neon não tem conta conjunta.

PicPay tem conta conjunta?

PicPay não tem conta conjunta.

C6 Bank tem conta conjunta?

O C6 Bank não tem conta conjunta, mas é possível recorrer à funcionalidade Conta Compartilhada. Esse serviço permite convidar outra pessoa à sua conta C6, com poderes de procurador, para realizar a movimentação de crédito, débito, etc. de forma independente.

BTG tem conta conjunta?

O BTG não tem conta conjunta. A instituição permite, em vez disso, compartilhar o acesso da conta com outro correntista BTG para consultar saldo e transferências, realizar Pix e TED, entre outras funções. Entretanto, vale lembrar que legalmente a conta continua sob responsabilidade do titular, pois esse serviço não institui co-titularidade.

Qual a desvantagem da conta conjunta?

A desvantagem da conta conjunta é a possibilidade de gerar conflitos entre os titulares com dívidas e movimentações inesperadas. A falta de controle individual sobre o saldo também pode ser um ponto negativo.

Vale a pena ter conta conjunta?

Vale a pena ter conta conjunta no caso de casais ou parceiros que compartilham despesas, facilitando o controle do orçamento familiar e a economia de dinheiro para objetivos em comum. Porém, todos os titulares devem ter um alto nível de confiança para que a conta conjunta funcione bem.

Como declarar conta conjunta no Imposto de Renda?

Para declarar conta conjunta no Imposto de Renda, é preciso que cada cônjuge informe sua contribuição financeira na ficha “Bens e Direitos”, no grupo 06, sob o código 01-01 (Depósito em conta corrente ou conta pagamento). O valor total da conta não deve ser declarado em duplicidade, então os titulares devem combinar entre si a quantia declarada por cada um.

Como fazer saque de conta conjunta após falecimento?

Para fazer saque de conta conjunta após falecimento de um dos titulares, é preciso realizar o inventário e a partilha de bens para entregar o saldo ao herdeiro devido. Contudo, o outro titular da conta conjunta tem liberdade para movimentar sua parte do saldo enquanto isso.

Planeje seu orçamento para abrir uma conta conjunta

A conta conjunta é uma opção para quem deseja compartilhar a gestão de recursos financeiros com outra pessoa. Contudo, é importante avaliar os prós e contras antes de abrir uma conta dessa modalidade, para evitar conflitos e até mesmo o endividamento. Se você quer ler mais conteúdos sobre educação financeira, então siga a Remessa Online no Instagram, LinkedIn, X (antigo Twitter), Facebook e YouTube.

Resumindo

Como funciona uma conta conjunta?

A conta conjunta funciona como uma conta bancária compartilhada por duas e até cinco pessoas, que não necessariamente compartilham vínculo familiar ou estado civil. Todos os titulares são responsáveis pela conta conjunta e podem realizar quaisquer movimentações, independentemente da contribuição financeira de cada um.

Quais os riscos de uma conta conjunta?

Os riscos de uma conta conjunta é a possibilidade de gerar conflitos entre os titulares com dívidas e movimentações inesperadas. A falta de controle individual sobre o saldo também pode ser um ponto negativo.

Crédito das imagens: Envato Elements

Rodrigo Valinor

Especialista em conteúdo, revisor, copywriter e ex-coordenador de marketing digital com foco em conteúdo, responsável pela comunicação de grandes players do mercado financeiro. Atualmente, analista de conteúdo sênior pela Remessa Online.

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