Visão Geral
O dólar comercial fechou a segunda-feira (07) com variação de -1,2%, valendo R$5,2636, após ter começado o dia cotado a R$5,3286. O Euro fechou o pregão com variação de -1,4%, a R$6,0226, após ter iniciado o dia em R$6,1064.
A moeda americana iniciou esta terça-feira (08) cotada a R$5,2680, e o Euro abriu o dia cotado a R$6,0274.
Agenda de hoje
Exterior
10h30 – EUA – Balança comercial (dez)
Brasil
08h00 – Divulgação da ata do Copom
08h00 – Índice de preços ao consumidor IBRE (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar: em dia de agenda relativamente fraca, uma das principais publicações do dia é a ata do Copom. O mercado agora aguarda por novas pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária brasileira.
O comitê reiterou que novos ajustes altistas na Selic serão necessários até que “se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”.
Apesar de antever mais aumentos da taxa básica de juros, o Banco Central não explicitou o grau de elevação para as próximas reuniões. O ritmo e a quantidade de aumentos devem responder ao comportamento da inflação nas próximas semanas. A propósito disso, prepare o coração, amanhã (09) é dia de divulgação do IPCA.
Até aqui, o que projetamos para a inflação é que ela deve permanecer acima dos dois dígitos até, pelo menos, abril deste ano, o que já suficientemente elevado. Riscos de maiores aumentos nos combustíveis estão sendo, por hora, mitigados pelo amplo processo de valorização da moeda brasileira.
A formalização de que novos e sucessivos ajustes da Selic para cima ainda estão a caminho, devem produzir mais valorização do real em relação ao dólar.
Real x Euro: o preço do barril de petróleo apresentava forte desvalorização depois que as longas conversas do presidente francês, Emmanuel Macron com o seu homólogo, Vladimir Putin, parecem ter produzido algum efeito na diminuição das tensões entre a Rússia e a OTAN.
O preço do gás natural também apresentou queda após os encontros desta segunda-feira.
Apesar da diminuição nos preços do petróleo e do gás natural, a produção e exportação das commodities de energia continuam em risco. A França anunciou que terá problemas na geração de energia nuclear, o estado americano do Texas teve que fechar algumas plantas de extração de petróleo e a economia norte-americana deve atingir o maior nível de importação de diesel da Rússia em três anos.
Apesar dos problemas com as commodities de energia, o mercado parecia explorar algum bom humor na manhã desta terça-feira.
A tendência diária é de valorização da moeda brasileira.
Seguimos de olho.