Corte de gastos entra na pauta da Fazenda e do Planejamento

Visão Geral

O dólar comercial fechou a terça-feira (15) com variação de +1%, valendo R$5,6502, após ter começado o dia cotado a R$5,5952. O euro fechou o pregão com variação de 0,9%, valendo R$6,1531 após ter iniciado o dia em R$6,1028 .

O dólar iniciou esta quarta-feira (16) cotado a R$5,6502 e o euro abriu o dia cotado a R$6,1587. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

03h00 – Reino Unido – IPC (set)

03h00 – Reino Unido –  IPP para bens intermediários (set)

09h30 – EUA – Preços de Bens Exportados (set)

09h30 – EUA – Preços de bens Importados (set)

Brasil

08h00 – FGV – IPC-S (semanal)

14h30 – Bacen – Fluxo Cambial (semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a Ministra do Planejamento, Simone Tebet, ressaltaram a importância de iniciar uma agenda de ajuste estrutural das despesas públicas em suas entrevistas de ontem (15). O objetivo das medidas é garantir a sustentabilidade da dívida pública a longo prazo, diante dos desafios fiscais que o país enfrenta.

Na manhã de hoje, foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de outubro, que registrou variação de 0,51% em relação à leitura anterior. O número representa uma desaceleração em relação aos 0,63% registrados na semana anterior.

Ainda nesta quarta-feira, o Banco Central divulgará o fluxo cambial semanal. Na última leitura, o saldo foi negativo em US$277 milhões, refletindo a saída de capitais do país. 

Nos Estados Unidos, serão divulgados os dados de preços de bens exportados e importados para o mês de setembro, com a expectativa de que ambos apresentem deflação.

O mercado deve abrir o dia sem direção com forças opostas ao real, mas grande chance de correção diante das falas de Tebet e Haddad.

Real x Euro

Nesta quarta-feira, os dados de inflação do Reino Unido para setembro mostraram estabilidade no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), enquanto o mercado esperava uma leve variação positiva de 0,1%. 

Esse resultado sugere que as pressões inflacionárias no país estão bem comportadas, corroborado pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) para bens intermediários, que apresentou uma deflação de 1% no período.

No restante da Europa, não há grandes divulgações econômicas programadas para hoje, mas o mercado está ajustando suas expectativas para uma possível queda nos juros, que poderá ser anunciada amanhã pelo Banco Central Europeu (BCE). 

Essa perspectiva de afrouxamento monetário pode influenciar a cotação do euro, favorecendo a valorização do real frente à moeda europeia.

Seguimos de olho!

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