Cotação do Ouro Hoje: Descubra os fatores por trás das oscilações e se vale a pena investir em 2025

O ouro continua a bater recordes, impulsionado por incertezas econômicas e geopolíticas. Em meio à volatilidade global, muitos investidores buscam no metal precioso uma reserva de valor segura. Mas o que determina a cotação do ouro? Como juros, inflação e decisões do Federal Reserve influenciam seu preço? E, mais importante: ainda vale a pena investir em ouro?

Neste artigo, explicamos os fatores que afetam sua cotação, as formas de investimento disponíveis no Brasil e as perspectivas para os próximos meses. Continue a leitura e entenda como esse ativo pode se encaixar na sua estratégia financeira.

Quanto está a cotação do ouro hoje?

O preço do ouro hoje está próximo de US$ 3.167,39 por onça-troy nos contratos futuros. Esse valor representa um novo recorde recente, tendo em vista que a commodity nunca tinha ultrapassado a cifra de US$3.100,00. Este movimento tem sido impulsionado pelo aumento das tensões comerciais e pela política tarifária imprevisível do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A cotação do ouro pode variar ao longo do dia conforme fatores econômicos e geopolíticos influenciam o mercado. Os contratos futuros de ouro são negociados na Comex, setor de metais da New York Exchange.

Preço do ouro: Diferença entre cotação comercial e de mercado

O preço do ouro pode variar dependendo do local e da forma de aquisição. Enquanto a cotação internacional é definida nos mercados de commodities, corretoras, bancos e joalherias aplicam seus próprios spreads, levando em conta custos operacionais, impostos e margens de lucro. Assim, o preço final pago pelo investidor pode ser superior ao valor negociado nos contratos futuros.

O que influencia a cotação do ouro?

O preço do ouro é impactado por diversos fatores, incluindo:

• Economia global: Em momentos de crise, investidores buscam ativos de proteção como o ouro.
• Taxas de juros nos EUA: Juros mais baixos tornam o ouro mais atrativo, pois reduzem o custo de oportunidade de manter o ativo.
• Inflação: O ouro é historicamente utilizado como proteção contra a perda de valor do dinheiro.
• Conflitos geopolíticos: Incertezas políticas e guerras aumentam a demanda por ouro como ativo seguro.

Vale a pena investir em ouro em 2025?

Investir em ouro tem prós e contras, dependendo do perfil do investidor:

Vantagens

• Proteção contra crises econômicas.
• Reserva de valor a longo prazo.
• Baixa correlação com ativos tradicionais como ações.

Desvantagens

• Não gera renda passiva (como dividendos ou juros).
• Alta volatilidade em períodos curtos.
• Custos de armazenamento e segurança no caso do ouro físico.

Como investir em ouro no Brasil

No Brasil, existem diversas formas de investir em ouro:

• Ouro físico: Barras e moedas compradas em corretoras especializadas.
• ETFs: Como o GOLD11, que replica a cotação do ouro internacionalmente.
• Fundos de investimento: Aplicações que compram ouro diretamente ou indiretamente.
• Contratos futuros: Negociados na B3, indicados para investidores experientes.

Papel do dólar e das taxas de juros nos EUA

A política monetária do Federal Reserve (Fed) tem grande influência sobre o ouro. Quando o Fed eleva os juros, o ouro tende a perder atratividade, pois ativos de renda fixa se tornam mais rentáveis. 

Já cortes nos juros incentivam a busca por ativos alternativos, favorecendo a alta do ouro. Além disso, a valorização ou desvalorização do dólar impacta diretamente a cotação do metal, uma vez que o ouro é precificado globalmente na moeda americana.

Perspectivas para o preço do ouro nos próximos meses

As projeções para o ouro dependem do cenário macroeconômico global. Se o Fed mantiver juros elevados, o ouro pode enfrentar resistência para novas altas. Por outro lado, caso a inflação siga pressionando e o dólar perca força, o metal pode continuar em trajetória ascendente. 

A continuidade das tensões comerciais e incertezas políticas também podem sustentar os preços em patamares elevados, dado que que o ativo serve de segurança aos investidores.

Perguntas frequentes