Covid-19: confira o panorama das vacinas em todo o mundo

Em 2020 o mundo presenciou uma corrida contra o tempo para a criação de vacinas que pudessem combater a pandemia de Covid-19. Após um tempo recorde para desenvolver, estudar e aprovar uma vacina, elas começaram a ser usadas em alguns países em um momento em que mortes e casos continuam batendo recordes. 

Acompanhe o artigo abaixo para ver as atualizações sobre as vacinas contra Covid-19 em diversos países. Ainda, veja como a chegada da imunização afeta a economia mundial. 

Vacinas pelo mundo na luta contra o Covid-19

Após uma corrida contra o tempo, algumas vacinas já começaram a ser aprovadas e diversos países iniciaram suas imunizações. O primeiro país que começou a vacinar sua população foi o Reino Unido no dia 7 de dezembro. Logo após foi a vez de Estados Unidos, Dinamarca, Rússia, Alemanha, Canadá, China, Itália e Bahrein que começaram a imunização ainda em 2020. 

Estima-se que mais de 17 milhões de doses de vacinas contra o Covid19 já foram aplicadas em todo o mundo. Segundo o “Our World in Data”,  47 países já iniciaram a vacinação contra a Covid-19. São eles:

  1. Alemanha;
  2. Arábia Saudita;
  3. Argentina;
  4. Áustria;
  5. Barein;
  6. Bélgica;
  7. Bulgária;
  8. Canadá;
  9. Chile;
  10. China;
  11. Chipre;
  12. Costa Rica;
  13. Croácia;
  14. Dinamarca;
  15. Emirados Árabes Unidos;
  16. Escócia*;
  17. Eslováquia;
  18. Eslovênia;
  19. Espanha;
  20. Estados Unidos;
  21. Estônia;
  22. Finlândia;
  23. França;
  24. Grécia;
  25. Holanda;
  26. Hungria;
  27. Inglaterra*;
  28. Irlanda;
  29. Irlanda do Norte*;
  30. Islândia;
  31. Israel;
  32. Itália;
  33. Kuwait;
  34. Letônia;
  35. Lituânia;
  36. Luxemburgo;
  37. Malta;
  38. México;
  39. Noruega;
  40. Omã;
  41. País de Gales*;
  42. Polônia;
  43. Portugal;
  44. República Tcheca;
  45. Romênia;
  46. Rússia;
  47. Suécia;

* Países que fazem parte do Reino Unido

Reino Unido

Uma  senhora de 90 anos se tornou a primeira pessoa no mundo a receber a vacina Pfizer Covid-19, como parte de um programa de vacinação no Reino Unido no dia 7 de dezembro de 2020. O feito foi histórico porque o Reino Unido lançou seu maior programa de vacinação em massa da história, com o objetivo de proteger dezenas de milhões de pessoas contra a Covid-19 em poucos meses.

O Governo britânico pretende oferecer vacinas a 15 milhões de pessoas acima de 70 anos, profissionais de saúde e pessoas com alguma comorbidade até meados de fevereiro. Desde o início de dezembro, cerca de 1,5 milhão de pessoas já haviam tomado as doses da vacina Pfizer / BioNTech. 

Além disso, uma segunda vacina, da Oxford University e da AstraZeneca, também já foi aprovada e uma terceira vacina da Moderna foi aprovada recentemente. 

A vacinação contra o Covid-19 iniciou na Inglaterra ainda em 2020.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos quase 6 milhões de pessoas já foram vacinadas contra Covid-19. O Governo Federal Americano já entregou mais de 21,4 milhões de doses a Estados e agências federais. 

As primeiras vacinas estão sendo usadas sob Autorizações de Uso de Emergência (EUA) da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. Essas autorizações foram para as vacinas desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech e Moderna. Ambas as vacinas requerem que os pacientes recebam duas doses com intervalo de semanas. 

Israel

Outro país que já está vacinando a população em massa é Israel, sendo que até o momento 20% das pessoas já receberam a dose. Israel começou a vacinação em 19 de dezembro e está entregando vacinas para cerca de 150 mil pessoas por dia, com prioridade para pessoas com mais de 60 anos, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades. 

O fornecimento da vacina Pfizer-BioNTech foi negociado ainda no início da pandemia.  Com isso, cerca de 1,7 milhão de pessoas já receberam a vacina no país, que tem uma população de 9 milhões.

Vacina contra Covid-19 no Brasil

No Brasil, espera-se que a vacinação comece ainda em janeiro. O governo do Estado de São Paulo anunciou que a imunização no estado começa dia 25.  Vacinando profissionais de saúde, indígenas e quilombolas, seguidos pelos idosos. A vacina aplicada em São Paulo, com 100% de eficácia, é fruto da parceria entre o Instituto Butantan com a CoronaVac/Sinovac e aguarda liberação da Anvisa. Além disso, o governo paulista já recebeu 11 milhões de doses e pretende receber mais. 

Aguardando a aprovação da Anvisa, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que pretende contratar doses da Coronavac para uso na campanha de imunização federal. Da mesma forma, também já foi anunciado a compra de milhões de doses da vacina da AstraZeneca e Universidade de Oxford que tem uma parceria com o Instituto Fiocruz no Brasil. 

Sendo assim, espera-se que a vacinação em massa se inicie logo em todo o país. O Ministério da Saúde espera vacinar cerca de 100 milhões de brasileiros em 2021. 

Impactos na economia mundial

Após um 2020 conturbado economicamente, com medidas para combater o o avanço do Covid-19 como o Lockdown em diversos países, fechamentos de lugares não essenciais e quarentenas, as vacinas chegam como uma esperança de respiro para a economia mundial. Isso porque, a imunização é uma das maneiras mais econômicas de salvar vidas, melhorar a saúde e garantir a prosperidade a médio e longo prazo.

A vacinação não será milagrosa para a economia, mas espera-se que com a vacinação, as  atividades econômicas voltem gradualmente como na pré-pandemia. 

Assim, os setores mais abalados pela crise como o comércio e o turismo podem voltar gradativamente. Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE, a previsão é de alta de 4,2% do PIB mundial graças à vacina em 2021. 

Covid-19: conclusões

O momento é histórico. Nunca na história mundial uma vacina foi feita de forma tão rápida. Mas, em 2020, laboratórios do mundo inteiro voltaram-se para uma única questão: a vacina contra Covid-19. Assim, o ano de 2021 inicia com a vacinação acontecendo em diversos países e a expectativa é de melhoria na economia. 

Acompanhe nosso blog para ficar por dentro das novidades sobre as atualizações sobre as vacinas contra a COVID-19 pelo mundo e como elas impactam na economia internacional. 

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